quarta-feira, fevereiro 07, 2007

Canto das Letras!



A nossa sessão do Canto das Letras foi colorida, perfumada e animada!
O tema era a Agricultura e o nosso agricultor, poeta e amigo Gonçalves, para além dos seus versos levou uma abóbora tão grande que mais parecia a abóbora que a Fada Madrinha transformou no "coche" que conduziu a Cinderela ao baile.
Raminhos de ervas perfumaram o ambiente com cheiros de de hortelã, alfazema, orégão e sei lá que mais.
Falámos, rimos e cantámos .
Deixo aqui o poeminha que levei. É do Eugénio de Andrade e chama-se "Frutos":
"Pêssegos, pêras, laranjas,
morangos,cerejas, figos,
macãs, melão, melancia,
ó música dos meus sentidos,
pura delícia da língua;
deixai-me agora falar
do fruto que me fascina,
pelo sabor, pela cor,
pelo aroma das sílabas:
tangerina
tan
ge
ri
na."
Publicou carolina

8 comentários:

Anónimo disse...

Olá, Amiga.
A laranjinha (juro que é sem nenhuma conotação política!) está soberba, deve ser doce pela certa.
Mas queres que a substitua pela abóbora, a legítima?

Jelicopedres disse...

T a n g e r i n a .
Um dos meus frutos de eleição!
Doce,que nos deixa nas mãos aquele aroma tão peculiar.Qual ancore, qual clementina.
Isso são "modernices".Colher uma tangerina da árvore, então, dupla delícia! Tranporta-me à minha infância...e sabe tão bem!!!
(ainda me calhou uma pequenina que dividi)

Anónimo disse...

Que linda Tangerina!!!
Pois amigos, tive o prazer de estar presente em mais uma sessão do "Canto das Letras" foi muito bom mais uma vez ouvir o poeta e amigo Gonçalves!
E alguns amigos(as) deram uma ajuda levando uma Poesia,no fim uma sessão de fados, com o amigo Pereira, que canta muito bem o fado de Coimbra.!!! Um abraço para todos:)

Anónimo disse...

Gil, Nãããaããõ.
Depois fazemos um texto para a abóra. boa ideia.
Eu começo: Uma vez uma abóbora tinha perdido o acento grave e assim ninguém a reconhecia. Um dia... (continuem vocês...) depois fazemos uma postagem com texto e foto da dita cuja.
Para os três, votos de boa tarde e AGASALHEM-SE!

Jelicopedres disse...

(como ela sabia, que não ia ser
reconhecida, vestiu o seu fato amarelo domingueiro e muito sorrateira, apresentou-se no Canto das Letras.Quando entrei nem reparei,já que o meu olhar se fixou de imediato muma cestinha de tangerinas bem amarelinhas.Toda a gente trajada a rigor,ramos de cheiros nas lapelas,que iam retirando de uma outra cesta da Margarida.
De súbito, mesmo à minha frente ao canto da sala...lá estava ela,
a "ABOBORA", bem anafada,direi mesmo,pesada e redonda, tristíssima
porque no caminho tinha perdido o seu acento grave...)

(continuem ......................)

Anónimo disse...

-Quero lá saber do acento.
Grave, não é.
Preocupam-me mais as dores nas cruzes;tão agudas...será do assento que me arranjaram naquele canto das letras?


(continuem)
céu

Anónimo disse...

Para além de ser rijo o assento, não me deram qualquer companhia. Fiquei para ali sózinha, num canto, a arfar, a arfar, com muita falta de ar. E como se não bastasse, no fim da sessão ainda me encostaram uma faca às goelas!.... Oh, meu Deus, como me assustei e o que sofri, pensando que era chegada a minha hora. Fui salva "in extremis" só porque aqueles malvados não encontraram logo um facalhão afiado e porque, de repente, soou uma música celestial. Não fora a música e certamente a vida teria perdido. Obrigado, Pereirinha, mil vezes obrigado. Para ti, quando morrer, guardado estará o melhor bocado.

Anónimo disse...

Mt bem Amigos, reunirei os BOCADOS de texto e a nossa abóbora terá direito a postagem se concordarem!
E por falar em abóbora! Onde paira o meu "quinhão"? Como farei a sopa?
;(