quinta-feira, fevereiro 26, 2009

Primavera Canção

Parabéns Catarina!
Com letra tua, na já nossa TUNASAS , tem PALMAS!!!!......
Já é primavera
Que cheirinho a flores...
Já os nossos olhos
Se enfeitam de cores!
*
Natureza em festa
Uma maravilha!
E as aves cantam
Bem cedo o sol brilha
*
As plantinhas crescem,
Logo chega o verão...
É agora tempo
de colher o pão
*
Natureza em festa
Uma maravilha!
E as aves cantam,
Bem cedo o sol brilha

Letra de : Catarina Figueiredo
Música de: F. O. Pereira
Fotografia e postagem da Teresinha

segunda-feira, fevereiro 23, 2009

ASAS no Carnaval...nada mal!

No Alex uma representação multicultural, multiétnica, multibendisposta...
O charme discreto do casal Santana...
Ambiente oriental misto das Arábias com a China Imperial :))


Directamente de Xangai ...TXim, TXam, TXom :)))

Fotos de António Ferreira
Postagem - Laura

sábado, fevereiro 21, 2009

Conto de Fadas para Mulheres do Século XXI

Era uma vez, numa terra muito distante, uma linda princesa, independente e cheia de auto-estima que, enquanto contemplava a natureza e pensava em como o maravilhoso lago do seu castelo estava de acordo com as conformidades ecológicas, se deparou com uma rã.
Então, a rã pulou para o seu colo e disse: "Linda princesa, eu já fui um príncipe muito bonito. Mas, uma bruxa má lançou-me um encanto e eu transformei-me nesta rã asquerosa. Um beijo teu, no entanto, há-de transformar-ME de novo num belo príncipe e poderemos casar e constituir um lar feliz no teu lindo castelo. A minha mãe poderia vir morar conosco e tu poderias preparar o meu jantar, lavarias as minhas roupas, criarias os nossos filhos e viveríamos felizes para sempre..."
E então, naquela noite, enquanto saboreava pernas de rã à sautée, acompanhadas de um cremoso molho acebolado e de um finíssimo vinho branco, a princesa sorria e pensava: " Nem morta !"
(Luís Fernando Veríssimo).
Tudo é uma questão de manter: a mente quieta, a espinha erecta e o coração tranquilo.
(António Gil - Recebido da Mana)

sexta-feira, fevereiro 13, 2009

COMEMORAÇÃO DE UM CENTENÁRIO E NÃO SÓ

O Sr. CONSTANTINO que também fez 84 anos
A D. MARIANA que hoje comemorou CEM ANOS
Os UTENTES do Centro de Dia "O MOINHO"
A TUNASAS da ACADEMIA SÉNIOR DE ARTES E SABERES
Hoje a TUNASAS foi cantar os PARABÉNS à D. MARIANA, no Centro de Dia "O Moinho" em Vila Nova de Santo André. Aproveitámos e cantamos mais umas cantiguinhas. E também demos os PARABÉNS ao Sr. CONSTANTINO, pois claro, que hoje também fazia 84 anos. E no final tivemos uma surpresa, que poderão ouvir se continuarem a escutar excertos áudio do que lá se passou (a primeira vez demora um pouquinho!).
Comecei agora, parece tarde, mas tarde nunca o é.
Fazer o quê, se a maturidade me tirou as vendas?
Desnudei-me, agora eu sei que a vida é o que é!
Sou metamorfose ambulante, feliz e desta vez,
eu e a vida vamos fazer travessuras,
e que assim tu aprendas!
(autor desconhecido)

terça-feira, fevereiro 10, 2009

A Índia no Século XXI

Pavan Varma traça-nos um retrato verosímil e surpreendente da Índia actual.
Um livro para quem deseja compreender este país e o papel que desempenhará no futuro como potência emergente ...

Publicado por Laura

domingo, fevereiro 08, 2009

Querem saber coisas de África?...

(O filho e a nora da nossa Laura. Estão em Moçambique relatam-nos as suas vivências.)
....
Consulte, clicando em:
Publicou carolina

quarta-feira, fevereiro 04, 2009

Muitas diferenças...

Muitas diferenças

Custóido do Monte Branco olha envaidecido para o neto de dez anos, feliz a jogar na sua consola, oferecida no último Natal.
André é o único neto deste homem de coração aberto, agarrado à terra e as suas tradições .
Apesar das enormes distâncias existentes, geográficas, vivências e idades, são grandes amigos e o cachopo mostra interesse em perceber os afazeres e a linguagem deste avô com hábitos tão diferentes do avô Camilo a viver no mesmo prédio e na mesma cidade de André.
Custóido sabe que o neto gosta do campo onde há muito espaço e muitas coisas novas para descobrir e quer ensinar-lhe todos os usos e tradições da terra, para que o seu menino, não perceba só de consolas, computadores e outras coisas próprias das grandes cidades, também bonitas, mas onde existe tudo feito, exposto em montras sempre iluminadas. Homem do campo, não percebe nada daquelas engrenagens estranhas que o seu neto domina com sabedoria, mas está pronto para lhe ensinar todos os jogos da sua infância distante. Lembra-se de jogar ao pião e ao berlinde com o Caspirra e o Cachola, amigos de todas as brincadeiras, aventuras e diabruras. A porca xelica, também era um dos jogos preferidos, mas quando jogava ao ringue tinha que ser ágil e estar sempre muito concentrado para se defender e mandar com mão certeira, para o coito, todos os elementos possíveis da equipa adversária. A bola era do agrado de todos, sempre com desafios acalorados e prolongados. Gostava de fazer os seus próprios arcos, onde o segredo do ganho não estava só na agilidade e rapidez mas principalmente no gancho bem liso. Na corrida dos sacos era o Cachola que cortava em primeiro a meta, um pé descalço, sempre bem disposto que gostava de olhar as estrelas em céu aberto.
A passarada toda ela conhecida, não conseguia fazer ninho que estes compinchas não descobrissem, com o pacto de nunca os destruir. Custóido na idade do neto, conhecia todos os bichos, pequenos ou grandes, domésticos ou selvagens que existiam na redondeza do seu monte.

André gosta de ouvir o avô com as suas histórias verdadeiras e termos esquisitos, principalmente quando lhe fala dos nomes das peças da charrua, carroça, trilho ou carreta, hoje tudo isso em desuso. No tempo de governo do avô, como não havia máquinas, os animais trabalhavam, coisa que faz confusão a André.
Custóido, carinhoso pergunta:

– Então, já consegues dizer os nomes das peças que constituem a carreta?
André, hesitante responde – O suporte principal da estrutura da carreta é a perica, a ligação dos bois à carreta é feita através da canga e da perica, mais a pigarça e a chavelha, falaste-me ainda do fueiro, taipal, rabeira e tantos outros que ainda não sei identificar.
Os olhos deste avô, brilham com a vaidade que tem pelo neto e percebe que a tradição da sua terra não se vai perder.

Texto da Zília/16-01-2009

Publicou carolina