Academia Sénior de Artes e Saberes
Há uma canção que diz:"Abaaaalei do Alentejoolhei para trás chorandoAlentejo da minh'almatão longe me vais ficando!..."
Zeca Afonso!Grande Homem, um grande artista, já lá vão 20 anos que se apagou, aquela voz maravilhosa que me marcou perfundamente,porque nunca temeu os "Faxistas" sempre sem medo a sua maneira de ser.!!!
Roendo uma laranja na falésiaOlhando o mundo azul à minha frente,Ouvindo um rouxinol nas redondezas,No calmo improviso do poenteEm baixo fogos trémulos nas tendasAo largo as águas brilham como prataE a brisa vai contando velhas lendasDe portos e baías de piratasHavia um pessegueiro na ilhaPlantado por um Vizir de OdemiraQue dizem que por amor se matou novoAqui, no lugar de Porto CôvoA lua já desceu sobre esta pazE reina sobre todo este luzeiroÁ volta toda a vida se comprazEnquanto um sargo assa no brazeiroAo longe a cidadela de um navioAcende-se no mar como um desejoPor trás de mim o bafo do destinoDevolve-me à lembrança do AlentejoHavia um pessegueiro na ilhaPlantado por um Vizir de OdemiraQue dizem que por amor se matou novoAqui, no lugar de Porto CôvoRoendo uma laranja na falésiaOlhando à minha frente o azul escuroPodia ser um peixe na maréNadando sem passado nem futuroHavia um pessegueiro na ilhaPlantado por um Vizir de OdemiraQue dizem que por amor se matou novoAqui, no lugar de Porto Côvo(Uma canção a condizer com a imagem. Porto Côvo!)
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3 comentários:
Há uma canção que diz:
"Abaaaalei do Alentejo
olhei para trás chorando
Alentejo da minh'alma
tão longe me vais ficando!..."
Zeca Afonso!Grande Homem, um grande artista, já lá vão 20 anos que se apagou, aquela voz maravilhosa que me marcou perfundamente,porque nunca temeu os "Faxistas" sempre sem medo a sua maneira de ser.!!!
Roendo uma laranja na falésia
Olhando o mundo azul à minha frente,
Ouvindo um rouxinol nas redondezas,
No calmo improviso do poente
Em baixo fogos trémulos nas tendas
Ao largo as águas brilham como prata
E a brisa vai contando velhas lendas
De portos e baías de piratas
Havia um pessegueiro na ilha
Plantado por um Vizir de Odemira
Que dizem que por amor se matou novo
Aqui, no lugar de Porto Côvo
A lua já desceu sobre esta paz
E reina sobre todo este luzeiro
Á volta toda a vida se compraz
Enquanto um sargo assa no brazeiro
Ao longe a cidadela de um navio
Acende-se no mar como um desejo
Por trás de mim o bafo do destino
Devolve-me à lembrança do Alentejo
Havia um pessegueiro na ilha
Plantado por um Vizir de Odemira
Que dizem que por amor se matou novo
Aqui, no lugar de Porto Côvo
Roendo uma laranja na falésia
Olhando à minha frente o azul escuro
Podia ser um peixe na maré
Nadando sem passado nem futuro
Havia um pessegueiro na ilha
Plantado por um Vizir de Odemira
Que dizem que por amor se matou novo
Aqui, no lugar de Porto Côvo
(Uma canção a condizer com a imagem. Porto Côvo!)
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