duas ruas
um largo
ao meio do largo
um poço de água fria.
Tudo isto tão parado
e o céu tão baixo
que quando alguém grita para longe
um nome familiar
se assustam os pombos bravos
e acordam ecos no descampado.
"O poeta tem olhos de água para reflectirem todas as cores que há no mundo"
Manuel da Fonseca