quarta-feira, janeiro 03, 2007

Tempos do tempo


Alva madrugada manhã fria
Névoa fino manto rendilhado
Noite escura em manhã se abria
Adeus luar no céu equilibrado
Tem fiapos de cores desmaiadas
As manhãs de horas acertadas.

Manhã clara para sol de meio-dia.
Brilhos coloridos na linha do horizonte
Leve brisa com poemas de alegria
Dançam as cores nas flores do monte
Cheiros de mel semeados ao vento
Dourado sol no seu movimento.

Calorosa tarde em suave descair
Com nuvens pousadas no azul do céu
Fresco vento na planície a sorrir
No lençol de estrelas o sol adormeceu
Estrela polar em sua constelação
Céu e terra em perfeita união.

Escura noite de um dia acabado
Lua embrulhada em sombras escuras
Uivos de vento um sono adiado
Nas tempestades não existem lisuras
Mar grosso de cristas a encapelar
Luar baço em nuvens a filtrar.

Zjesus
Porto Peixe-30-12-06

4 comentários:

Anónimo disse...

Zília e a Lagoa.
Zília e o TEMPO.
A nossa Zília de "Porto- Peixe"!
E quem é que não é poeta, vivendo num lugar com este nome lindo!...

Anónimo disse...

Ai que não leva "tracinho", é mais lindo ainda «Porto Peixe».

Anónimo disse...

Como o tempo decorre aos nossos olhos com todas as cambiantes que os "olhos" da Zília nos fazem "ver"!
São os olhos do coração.

Anónimo disse...

Quem é que dizia que só se vê bem com o coração? Sebastião da Gama? Não lembro. Mas havia outro que dizia "que o essencial é invisível aos olhos"(excerto do Principezinho).