quarta-feira, dezembro 20, 2006

AVAK AVAK - República dos Camarões (África)


AVAK AVAK
(Joy to the World)

Avak avak
Nye amga zu
Nyi wongam Yesus Christ
Alcombo nyl minlem mibot
Ave be mfefe emyim
Ave be mfefe emyim
Ave ave be mfefe emyim

Avak avak
Ame mjo bot
Mia bot bese vakam
Minkol asoe mekok bile
Ayop asi vekam
Ayop asi vakam
Ayop ayop asi vakam

Titan oson than cloun
Titane mam abe
Mye amga zu a liti mvam
Any meyon mesese
Any meyon mesese
Any any meyong mese

Uma noite de cantos e dançares, uma noite cheia de sons e de cor: é o melhor Natal da minha infância. Estou dentro dos meus sonhos, à procura de contos fantásticos.
A.Gil

Laura!


Ao ver o filme onde o nosso Amigo Gil, tão bem soube retratar o ambiente festivo e solidário da nossa festa, aconteceu-me uma coisa estranha.
De repente, um rosto começou a destacar-se (vindo, sabe-se lá de onde) e encheu todo o ecrã do monitor.
Reconheci-o logo! (Conheço-o há tantos anos!...)
Era a Laura!
A Laura?
Se estava lá tanta gente, "porquê a Laura?"- perguntei aos meus botões.
E os meus botões responderam: "Porque a Laura, com o seu empenho, dinamismo e Amor, soube criar e manter de pé este projecto da ASAS."
Respondi:"Desculpem lá, mas este é um trabalho de equipa, não é trabalho de uma pessoa só!"
Eles (os botões) botanaram: "Sim, está certo! Mas se temos que dar um rosto a essa equipa vamos pôr lá o rosto da Laura!"
E dito isto, saltaram-me do casaco para cima do teclado e começaram a escrever:
"LAURITA, NA ASAS, TODOS GOSTAMOS MUITO DE TI!"
Concordei com eles e, quando ia repô-los nas respectivas casas do meu casaco, deram um pulo e, saltando da janela, lá se foram rebolando pelos ares, na direcção do Mar.
Desabotoada, suspirei com algum desalento: "Raio dos botões! Vou passar a usar feche eclair!!!"

Publicaram os botões da Carolina

terça-feira, dezembro 19, 2006

BIANCO NATALE (Itália)


Te neve scendi ancor lenta
Per dare gioia ad ogni cuor
E natale spunta la Pace Santa
L'Amor che sa conquistar
Tu dice nel cader neve
Il Cielo devi ringraziar!
Alza gli occhi guarda lassù
E natale non si soffre più


Em Itália todas as cidades e vilas são decoradas com milhares de pequenas lãmpadas. Um deslumbramento à noite! A Árvore de Natal é decorada com coloridas bolas, velas, sinos; espalham-se grinaldas e pequenas lâmpadas por toda a casa. No presépio figuras representando Maria, José, Jesus deitado nas palhinhass da manjedoura, os anjos, os pastores com as suas ovelhas, o boi, o burro... e o Cometa que indica o caminho aos três Reis Magos.
A.Gil

Il bambino bastardo e Babbo Natale


(publicado por Mário Montes e João Henriques - dedicatória especial aos alunos da disciplina de Italiano da ASAS)

segunda-feira, dezembro 18, 2006

Nascimento de Cristo

Um pastor pede mama pela neve que ondula
brancos cães deitados entre lanternas surdas.
O Cristinho de barro partiu os dedos
nos gumes eternos da madeira quebrada.

(Federico García Lorca - Antologia Poética)
Publicado por Teresinha
 Posted by Picasa

Almoço de Natal 2006 (filme)


Clique na imagem acima sff
Duração: 39 min. aproximadamente.
A.Gil

sábado, dezembro 16, 2006

"Migusta"!


Cumprimentei-a e disse:
- Vim para te ver dançar!
Era o almoço da "ASAS", a comida estava boa, o ambiente era alegre e descontraído.
Comemos, falámos, rimos, brincámos!
E quando começou a dança, lá estava ela!
Maria Augusta (podes chamar-me Migusta), Moçambicana (respondeu quando lhe perguntei de onde era). Já no ano passado, o meu olhar se encantou na maneira como dançava.
No saracoteio, Migusta não é só de Moçambique. Ela carrega a África toda no requebro da dança! Durante a tarde, veio sempre "saracotear-se" para perto de mim, onde eu a pudesse ver bem.
E tanto se esmerou nos requebros, que acabou "estatelando-se" aos meus pés.
Levantou- se e disse: -"A culpada foste tu!"
Rimo-nos com gosto porque felizmente não se magoou.
A festa continuou pela tarde fora e quando chegou a hora da despedida, Migusta veio lá do fundo da sala rebolando-se, requebrando-se, africanando-se na minha direcção para se despedir.
Disse-lhe: - Gostei muito!
Ela não sabia, mas acabara de me dar um enternecedor presente. Talvez o meu melhor presente deste Natal!
Ela não sabia e nem poderia reparar na lágrima que assomou no canto do meu olho e foi escorrer no rosto de uma menina que aos oito anos tinha perdido a capacidade de andar. Chamava-se Carolina.
E ela não sabia que essa menina, depois adolescente, mais tarde mulher, ficava (ou ainda fica), no escuro da madrugada imaginando que tocam só para ela e ela fica rodopiando, rodopiando, rodopiando ao som do acordeon!
(Almoço de Natal da Asas, em 15/12/2006 )

Publicou Carolina

sexta-feira, dezembro 15, 2006

Neste Natal, ofereça livros...









PAISAGENS
Da minha janela eu vejo
perto ou longe o mar o mar,
Não consigo é ver os peixes
que a maré sempre me esconde.

E pelas frestas das ondas
nascendo tão junto a si,
os peixes não podem ver- me,
não sabem que eu vivo aqui.

Da minha janela eu vejo
perto ou longe o céu o céu.
Consigo ver dez gaivotas,
doze consigo ver eu.

E pelas frestas das nuvens
correndo tão junto a si,
talvez as gaivotas vejam
que sou eu quem vive aqui.

"Conversas com versos" de Maria alberta Menéres, uma boa sugestão para os mais pequenos...

Publicou Carolina

É NATAL

Feliz Natal!
Muitas prendas!
Feliz Ano Novo
Paz e amor!
Um grande bjh para todos.


Ana Esperança

Recordações


Já cheira a Natal. As pessoas apressam-se nos preparos da ceia e na compra dos presentes. As lojas esperam os clientes e algumas até já fazem promoções.
Como eu gostava dos natais de antigamente! Tenho recordações dos meus natais da minha infância, do cheiro do musgo do presépio, das figurinhas de barro, dos doces feitos em casa, da missa do Galo à meia-noite, da família reunida à mesa para a ceia. Era escolhida a melhor toalha, os doces eram um segredo de família que iam passando de geração em geração.
Eram os natais dos tempos felizes com a minha mãe, que dois dias antes já andava na cozinha a preparar os doces que ela tão bem sabia fazer, a ceia, e tudo o mais para compor a mesa. Depois era a árvore de Natal, o Presépio e todos aqueles perfumes que só esta época festiva possui.
No dia seguinte, muito cedo, levantávamo-nos para ir a correr ver o que o Menino Jesus tinha deixado no sapatinho. Decerto os nossos pais, ao verem o brilho que tínhamos no olhar, quando abríamos os presentes, que supostamente tinham origem divina, davam por bem empregue o dinheiro que, com sacrifício, tinham gasto nas compras. Era tudo bem-vindo e a alegria era a mesma quer fosse uma boneca ou um simples caderno ou afia-lápis.
Mas, recordando estes episódios, parece que já se passaram cem anos. E que tudo isto aconteceu num tempo longínquo. Porque os Natais de hoje já são muito diferentes.
Há ainda muita gente que se desloca a muitos quilómetros para se juntar à família que vive longe. Mas outros tantos já preferem comprar na agência de viagens, os natais na neve ou numa qualquer estância tropical.
As crianças fazem longas listas de pedidos mesmo sem já acreditarem no Pai Natal ou no Menino Jesus. Perdeu-se a magia e o encantamento do dia seguinte na abertura dos presentes porque eles já sabem o que lá está. Negociaram antes com os pais, as Play Stations, o telemóvel ou o computador.
À mesa, onde agora há sobretudo comida comprada já feita, come-se à pressa para ir ver televisão, ou no caso dos filhos mais velhos, irem “dar uma volta” com os amigos porque não estão para ficar ali a ouvir as conversas dos mais velhos. É uma chatice para eles.
Então a moda agora é ver muita gente na rua na noite de Natal, e os bares estão abertos que é quando têm mais movimento.
Realmente perderam-se muitos valores, perdeu-se o espírito do Natal, que com o tempo vai sendo, apenas, um feriado comercial. O que importa é se as prendas já foram compradas. As lojas agradecem.
Era bom que todos os dias fossem Natais, sem ser preciso pretexto para dar. Mas, como isso parece impossível, que ao menos uma vez no ano se volte a incutir o espírito de união, partilha e solidariedade que a quadra encerra.
Este seria o melhor presente para a humanidade. E nem era preciso embrulhar.

Maria de Portugal

(Publicado na “Gazeta de Lagoa” em 08/12/2006)

quinta-feira, dezembro 14, 2006

Vamo lá saracoteá os quadri!


Na ano qui vens
eu vai no Lisboa
ver a futubol
beber pinga boa!!!

Não sabo si vais
na grande avião
tem medo qui cais
cá baixo no chão

ó iya!!!!
la la la la al a

Publicou Chico Virgulina Num Né Daqui

quarta-feira, dezembro 13, 2006

E as asas da gaivota
levaram meu pensamento
trouxe-me a brisa boleros
cantados na voz do vento
Publicou Carolina, porque a gaivota pediu!


A maior árvore de Natal da Europa, com 72 metros de altura, foi inaugurada no dia 19 de Novembro na Praça do Comércio, onde ficará até 8 de Janeiro.
A árvore de Natal Millennium BCP/SIC, com 72 metros de altura - mais 10 metros do que a árvore que esteve no ano passado em Belém - equivale a um prédio de 23 andares, tendo o dobro da altura da Torre de Belém e mais dois metros do que a distância que separa as águas do Tejo do tabuleiro da Ponte 25 de Abril. A estrutura metálica tem180 toneladas de peso. São utilizados 2,2 milhões de micro lâmpadas, 15 mil mini-lâmpadas redondas, 18 quilómetros de mangueira luminosa, 380 strobes (focos de luz intermitentes), 320 metros de néon, 8 moving lights (focos móveis de longo alcance) com potências entre os 2 mil e os 7 mil watts e 144 painéis decorativos. A produção global envolveu 350 pessoas que levaram 44 dias a montar toda a estrutura de 25 quilómetros de tubos de metal. Este ano a árvore de Natal lisboeta tem uma réplica em Varsóvia, tendo sido ambas inauguradas no mesmo dia e à mesma hora.
Imagine agora que tem poderes especiais e que se pode colocar, por artes mágicas, no cima desta árvora. Já pensou no que poderia ver? Sofre de vertigens e tem medo de cair? Mas não faz absolutamente mal nenhum. Tudo o que tem a fazer é clicar na imagem acima e será imediatamente transportado para cima da árvore que está na Praça do Comércio. Não acredita? Então experimente!
A.Gil

terça-feira, dezembro 12, 2006

Boleros de Ravel

Boleros de Ravel
tu desenhas no ar
e quando vem a noite aconchega-te o MAR
E se ouvires as sereias
baixinho a cantar
no seu canto elas cantam
cantigas de embalar
(E tal com a sereia, baixinho, cante este poema ao som desta bela melodia!)
(Publicou Carolina)

Por falar em Natal...


O pai estava longe e aquela noite aproximava-se a passos largos.Tudo preparado desde o presépio aos sapatinhos engraxados bem perto. As luzes brilhavam em taças com azeite. À lareira, esperávamos. De súbito, cai com alarido, um pacote colorido vindo da janela da cozinha.
Surpreendidos desatámos o laço do embrulho e surgiram todas as doçuras!...
Logo após, entrou o Pai e com ele o colo e os carinhos paternais, como só Ele sabia dar...
Teresinha de Jesus

E tu rias e pulavas. Os presentes caíam do buraco da chaminé.
- Será que vai ficar tudo preto? Tudo tisnado?
Não! Estamos em tempo de amor, tempo de paz. Os nossos corações pensam branco e pedem que as guerras acabem...
Céu L. Paulo

Noite abençoada, talhada de amor e anseios. Velas iluminam e aquecem os nossos corações.
Porque a magia não se prolonga o ano inteiro?
Isabel Figueiredo

Fortalecer os laços familiares à volta da ceia. A solidariedade até pode acontecer, ou acontece de certeza...mas o comércio, as compras na tentativa de compensar a falta de tempo...operação comercial.
Amélia Assunção

Jesus morreu na cruz por nós. E todos os dias continuam a crucificar Jesus.
Vejam os telejornais.
António Gil

Começam já os dias mais felizes do ano, por antecipação ao dia mais feliz de todos.
E neste dia do Canto das Letras, apareceu por cá o PAI "qualquer coisa", que eu não posso aqui escrever...
João Henriques

Com muito valor,cartas de amor quem as não guarda.
Que nos conduz até Jesus,que é esta quadra.
António Gonçalves

Uma luz pequenina cresce dentro de nós.
Espalha-se e ilumina tudo à sua roda.
Aquece o nosso coração que tranborda de Alegria e Amor.
Todos são envolvidos nessa luz terna e brilhante...
Laura Miranda

O melhor é a alegria das crianças!
Margarida Navarro

" Amigos da "Asas "

Para todo o pessoal da "ASAS" aqui lhes vou oferecer tudo o que a imagem mostra.
Estou a adorar poder escrever neste blog !!!
Um bjh grande para todos. E visitem o "CANTO DAS LETRAS"!
Não se esqueçam !!!







(Publicado por Ana Esperança)

Amizades!





Fui roubar do TEU jardim
Umas flores para te dar
Ofereço-te este raminho
De certeza irás gostar!




Publicou Carolina

segunda-feira, dezembro 11, 2006

Clarisse!


Clarisse era uma menina linda, loura e com os olhos mais cor de mar, que eu já vi.
Era minha aluna na escola das Palmeiras (S. Torpes).
Vivia numa cabana pendurada na falésia.
Contava-me sempre os pequenos/grandes dramas da sua família, vivendo da magra "colheita" de uma pesca feita à cana ou num pequeno bote, quando as marés permitiam.
Naquele dia, ela trazia uma mão ferida e contou-me uma história especial.
Encontrara uma gaivota ferida na praia e resolvera alimentá-la para que não morresse de fome.
E por mais bicadas que a ave (esfomeada e assustada) lhe desse, ela não desistia.
Depois, prendia uma corda na pata de gaivota e tomavam banho as duas, nas ondas da sua prainha.
Fiz este poema para a minha Clarisse.
Quando lhe li o poema ela abriu muito os olhos, não disse nada e saiu correndo pelos campos.
Quando voltou trazia na mão um presente.
Um viçoso e perfumado molhinho de coentros de um verde quase tão bonito como os olhos dela!
O meu Amigo Jorge Ganhão musicou a letra deste poema e gravou-a num disco.
O meu Amigo Gil deu- lhe voz, hoje, aqui no nosso blog.
E é por estas e por outras que eu amo os meus Amigos e nunca vou esquecer a Clarisse!


Publicado por Carolina

domingo, dezembro 10, 2006

Quem sou?...


Na realidade - Uma mulher
Nos sonhos - A força da imaginação
Nas emoções - Sensibilidades, encantamentos e ilusões
Na amizade - Um quintal de cumplicidades preciosas
Nos sentimentos - A pureza de os sentir
Na beleza - Serenidade e paz interior
Na vida - Um percurso a percorrer com esperança

(Fotografia e texto da Zília)

sábado, dezembro 09, 2006

Por falar em Natal...

Boneco de neve
Meu sonho de infância!
Calor na memória
Saudade eterna
das noites estreladas que não vi!...
(Helena Tereno)

Por falar em Natal...



"Todos os dias deviam ser aquecidos de Paz, Amor e Carinho.
Com luzes e sinos a brilhar.
Os Homens todos irmãos para poderem dar as suas mãos e acabar com as guerras, para que haja PAZ e muito AMOR!"
(Ana Esperança)


"Sininhos a tilintar nesta noite tão especial.
Juntemo- nos com Alegria, Paz e Amor, esperando que esta época se prolongue para todo o sempre!"
(Lena Almeida)

"Para todos, mas em especial para o pessoal do Canto das Letras, o mesmo que eu sinto quando passamos juntos estes momentos mágicos. Que sintam que os pássaros nos céus cantam só para nós e que os anjos desdobrem sobre TODOS as suas asas invisíveis..."
(Silvana Sapage)


"Será que os homens se amam como irmãos?
Será que uma semana por ano chega para lavar as almas dos «Homens de Boa Vontade...»?
(Catarina Figueiredo)

Que tempo é este? Só falam de Paz, Amor e Fraternidade! Então, não devemos ser sempre fraternos e amigos em todos os dias da nossa vida?
(Isaura Sousa)

Dia de Natal



Hoje é dia de Natal
Mas o menino Jesus
Nem sequer tem uma cama,
Dorme na palha onde o pus.

Recebi cinco brinquedos
Mais um casaco comprido.
Pobre menino Jesus,
Faz anos e está despido.

Comi bacalhau e bolos,
Peru, pinhões e pudim.
Só ele não comeu nada
Do que me deram a mim.

Os reis de longe trazem
Tesouros,incenso e mirra.
Se me dessem tais presentes,
Eu cá fazia uma birra.

Às escondidas de todos
Vou pegar-lhe pela mão
E sentá-lo no meu colo
Para ver televisão

Luisa Ducla Soares

Publicado por A.Gil

Ode à Sopa de Congro


No mar
tormentoso
do Chile
vive o rosado congro,
enguia gigante
de nevada carne.
E nas panelas
Chilenas,
na costa,
nasceu o "caldillo"
grávido e suculento,
proveitoso.
Levam para a cozinha
o congro esfolado,
e a sua manchada pele cede
como uma luva
e a descoberto fica então
a uva do mar
o congro tenro reluz já nu,
preparado
para o nosso apetite.
Agora pegas em alhos,
acaricia primeiro
esse marfim precioso
cheira a sua fragrância,
deixa o alho picado
cair com a cebola e o tomate
até que a cebola
tenha cor de ouro.
Entretanto
cozem-se ao vapor
os reais camarões marinhos
e quando estiverem a chegar
ao seu ponto.
quando se consolidar o sabor
num molho
formado pelo suco
do oceano
e pela água clara
que soltou a luz da cebola,
então
que entre o congro
e mergulhe na glória,
que na panela se aceite,
se contraia e se impregne.
Já só é necessário
deixar no manjar
cair o creme
como uma rosa espessa
e ao lume lentamente
entregar o tesouro
até que no "caldillo" se aqueçam
as essências e à mesa
cheguem recém-casados
os sabores
do mar e da terra
para que nesse prato
tu conheças o Céu.

Receita do Poeta Chileno Pablo Neruda
(prato forte para degustar antes das deliciosas sobremesas da Vina e da Carolina)
(publicado por Teresinha)

"CANTO DAS LETRAS" em 05.12.06 no Google



A.Gil

"CANTO DAS LETRAS" em 05.12.06 no DivX


(Se for solicitada a instalação de um programa, autorize, pois ele é necessário para visualizar este vídeo)
A.Gil

sexta-feira, dezembro 08, 2006

Canção para fazer um bolo!


Chávena de leite
pitada de sal...
Vamos lá a ver
se o bolo sai mal.

Fugiu uma clara
do ovo que havia,
nas nuvens entrou
mesmo ao meio-dia.


Se a colher de pau
ao céu não chegar,
o açúcar em ponto
vai ter de adoçar.

O bolo no forno
bela vida tem!
Vamos lá a ver
se o bolo sai bem.

(Para fazer concorrência à Vina, aqui fica um bolo de aniversário. A receita é da Maria Alberta Menéres)

Cozinhou a Carolina

Bolo de Noiva


Ingredientes:
400 g de amor - 200 g de frescura - 200 g de defeitos - 28 g de graça - 200 g de manteiga moça - 400 g de bom génio - 400 g de generosidade - 28 g de bom humor - 1/2 litro de riso cristalino - 2 colheres de sopa de argumentos doces - 1 1/2 copo de bom senso.

Misturar o amor, a frescura e o bom génio numa casa bem mobilada, bater a manteiga num creme, misturar estes ingredientes juntos com os defeitos e a generosidade, ligar com a graça e o bom humor e os argumentos doces. Depois juntar tudo muito bem. Acrescentar o riso cristalino e o bom senso e tornar a bater. Cozer bem para todo o sempre.

Maria Helena Davidson
(Publicou Vina Gil)

Parole/Silenzio

Solamente il silenzio
oltre il gelo dei mondi
oltre il solitario passo dei vecchi
oltre il sonno dimenticato dei morti
solo il silenzio vive
Lalla Romano
Poetesse italiana
Nota explicativa: parola (singular); parole(plural)» palavras
oltre » contra; vecchi » velhos ; dimenticato » esquecimento
Publicou Carolina

quinta-feira, dezembro 07, 2006

Paroles

Immense et rouge
Au- dessus du Grand Palais
Le soleil d'hiver apparaît
Et disparaît
Comme lui mon coeur va disparaître
Et tout mon sang va s'en aller
S'en aller à ta recherche
Mon amour
Ma beauté
Et te trouver
Lá où tu es.
(Paroles de Jacques Prévert)

Tristeza



Escuta a voz da Tristeza
Ouve bem o que ela diz!
Ela quer ter a certeza
Se tu já és infeliz!?...

Não lhe digas nada, então!
Não lhe contes a verdade
Ela apodera-se do coração
e só te traz infelicidade!

A armadura é o amor
que tu escondes com fervor
dentro do teu coração

terás que o libertar
e a tristeza enganar
diz a voz da razão!

Postagem de Maria Dulce V. Duarte

Adeus Oriana



Quando liguei esta manhã o computador para ver os jornais, deparei com a notícia da morte da jornalista e escritora Oriana Fallaci.
Oriana, italiana de nascimento, Florença era a sua terra natal, viveu muitos anos da sua vida nos Estados Unidos, onde o Columbia College de Chicago lhe atribuiu o doutoramento «honoris causa» em literatura e foi definida, na altura, como «um dos autores mais lidos e amados do mundo». Mas assim como foi muito amada também despertou muitos ódios, pela sua postura contra a atitude do fundamentalismo islâmico perante o Ocidente.
Oriana Fallaci nasceu em 29 de Junho de 1929, no seio de uma família muito humilde. Ainda menina, aos 14 anos, fez parte da resistência italiana durante a segunda guerra mundial. Depois da guerra, estudou medicina, escrevendo pequenos artigos para um jornal de Florença, como modo de ajudar a custear os estudos. Foi despedida, um dia, por se recusar a escrever um artigo mentiroso sobre um político e, por isso, sem o dinheiro que ganhava no jornal, nunca acabou o curso. Gabava-se de nunca na vida alguém ter conseguido obrigá-la a escrever por dinheiro. Dizia que “a escrita influencia mais que as bombas e as baionetas” e, portanto era uma questão de dignidade e moralidade.
Dedicou-se, então, a tempo inteiro ao jornalismo, trabalhou para o “Corriere della Sera”, foi correspondente de guerra, seguindo todos os conflitos desde o Vietnam ao Médio Oriente, e, ainda jovem, entrevistou nomes sonantes do mundo como Henry Kissinger, o Xá do Irão, Khomeini, Frederico Fellini, Indira Gandhi, Lech Walesa, Deng Xiaoping, Yasser Arafat, Golda Meir, Omar Khadafi, só para citar alguns, o que levou o “Los Angeles Times” a descrevê-la como “a jornalista a quem nenhuma figura no mundo diria não”.
Quando foi entrevistar Khomeini, conta que foi primeiro pedir o visto à embaixada do Irão, na Itália, e que, por levar as unhas pintadas de vermelho, a mandaram tirar o verniz, gritando, como se ela estivesse a cometer um sacrilégio. Chegada a Teerão, foi proibida de se alojar em qualquer hotel, por ser mulher. Não a aceitaram em nenhum. E para entrevistar Khomeini teve que vestir o “chador”.
Pergunto-me o que terá pensado ela quando a França impôs a abolição do lenço na cabeça às estudantes, nas escolas. É que, embora eu não simpatize particularmente com os franceses, admito que foi o único país com coragem para fazer com que os estrangeiros também respeitassem os nossos costumes ocidentais. Ela dizia que “Há momentos na vida em que calar se torna uma culpa e falar uma obrigação”.
E também mais recentemente, que terá pensado desta “teoria da conspiração”, da autoria de Dylan Avery, que desculpabiliza os terroristas dos ataques e diaboliza os americanos?
Pois ela escreveu sobre este assunto, ainda em 2001, chamando aos autores dessas teorias de cretinos e afirmando que, no dia 10 de Setembro, véspera dos ataques, na mesquita de Bolonha, foi distribuído um panfleto que anunciava «a iminência de um acontecimento excepcional». Esse panfleto foi sequestrado pela polícia italiana e imediatamente arquivado.
Ela dizia que a América era um país especial porque tinha nascido dos conceitos da liberdade e da igualdade, numa altura em que essas ideias ainda não tinham lugar no mundo. Escreveu também que uma das coisas que apreciava era, à sua chegada a Nova Iorque, vinda do estrangeiro, o guarda-fiscal do aeroporto, com um grande sorriso, dizer-lhe “welcome home”.
Uma vez, com base no seu estatuto de celebridade, ofereceram-lhe a cidadania americana, mas ela recusou dizendo que já tinha uma pátria, a Itália.
Depois retirou-se e viveu os últimos anos da sua vida em Nova Iorque, onde se encontrava quando dos ataques do 11 de Setembro. Já doente, nessa altura, com cancro tal como o Mayor Giuliani, escreveu, na sequência dos ataques, “A Raiva e o Orgulho” que vendeu mais de um milhão de exemplares só em Itália.
No livro, enfurecia-se com as manifestações de alegria de certos sectores do mundo árabe, quando as torres desabaram.
Permaneceu, até ao fim, fiel aos seus princípios e à sua pátria, onde veio a falecer hoje. Que a sua alma descanse em paz.
Maria de Portugal - 15/ 09/ 2006

(Publicado pela “Gazeta de Lagoa” no dia 22/09/2006)

quarta-feira, dezembro 06, 2006

Língua dos Versos


Língua;
língua da fala;
língua recebida lábio a lábio;
beijo ou sílaba;
clara, leve, limpa;
língua da água, da terra, da cal;
materna casa da alegria
e da mágoa
dança do sol e do sal;
língua em que escrevo;
ou antes : falo

Eugénio de Andrade

Teresinha Amoroso

O nascer e o pôr-do-sol


No infinito, as estrelas e a lua, aconchegam- se para o seu sono diário, ao mesmo tempo que no horizonte, o sol rompe, envolto nos seus lindos tons de amarelos com vários matizes de laranja e vermelhos quentes.
O nascer e o pôr- do- sol são deslumbramentos, para os quais as minhas palavras são insuficientes para os descrever.
Somente sei, que existe paz, tranquilidade e muita magia.
São duas fases do Criador que dão força e equilíbrio ao meu espírito, ainda cheio de sonhos e expectativas para um futuro, sempre indefinido...
Ao nascer do sol, gosto de erguer os meus braços ao céu e sentir-me envolta em luz e banhar- me em todas aquelas cores revigorantes e criadoras.
O pôr- do- sol é mais calmo, prefiro ficar em silêncio completo, entrar no meu interior, contemplando o seu lento, muito lento caminhar, até ficar por fim oculto na linha oposta do horizonte!...

Fotografia e texto da Zília.

terça-feira, dezembro 05, 2006

O meu Menino!



Foi com grande carinho
Que o meu filho vi nascer
Era um lindo bebézinho
Que eu fui vendo crescer

Nesse dia meu coração
Palpitava de ansiedade
Era tanta a emoção!
Era tanta a felicidade!

Ninguém pode imaginar
Que emoções eu vivi
Dei comigo a chorar
Por tanto amor que senti

Logo me veio à lembrança
Todos os sonhos que construi
E num raio de esperança
Saúde e conforto eu pedi!

Sensação única! E inigualável
Que eu fui experimentando
E no meu colo confortável
Eu o fui alimentando

Que bom sentir num abraço
Aquele corpinho indefeso
Aconchegadinho no meu regaço
A tantas emoções ficou preso

Recordo-me dele ainda pequenino
Quando pelos jardins corria
Com brincadeiras de menino
Era lindo! Então sorria!

Mas o destino quis um dia
Pregar-me uma partida
Roubou-me toda a alegria
E os sonhos de uma vida

E com o meu lindo menino
Muitas consultas percorria
Era ainda tão pequenino
E de problemas já sofria!

E embora tão diferente
O meu filho sempre amei!
E numa preocupação permanente
O meu menino eu criei!

O infantário frequentou
E à Escola Oficial foi parar
De Ensino Especial precisou
E na Cercisiago foi ficar

Foram difíceis os tempos
Mas foram recompensados
Com progressos lentos
E problemas ultrapassados

E é uma grande satisfação
Vê-lo fazer progressos
Tem seguido uma programação
E tem tido alguns sucessos!

Maria Dulce
Mãe do aluno Américo Duarte
Do Centro Educativo da Cercisiago


Postagem de Maria Dulce Duarte

segunda-feira, dezembro 04, 2006

O Casamento (no DivX)


(Se for solicitada a instalação de um programa autorize pois ele é necessário para visualizar este vídeo)
A.Gil

domingo, dezembro 03, 2006

O Casamento


Foi em 21.11.2006, na Biblioteca Municipal de Santo André, em mais uma sessão do CANTO DAS LETRAS, uma das actividades da ASAS - ACADEMIA SÉNIOR DE ARTES E SABERES DO LITORAL ALENTEJANO. E acreditem que, para quem lá esteve, foi mesmo muito divertido. Pena que as fotos sejam tão poucas!(clique na imagem para ver, no GoogleVídeo, a galeria dos excelentes e bem aperaltados "convidados").
A.Gil

Lagoa de Santo André!


Aproveitei uma aberta da chuva e fui passear pelos campos verdejantes, orlados pela lagoa transbordante de vida e sons.
Gosto de ver a vida dos seus habitantes, descobrir e identificar o rasto que os animais deixam no terreno, as brincadeiras e tudo o que eu possa analisar.
Se calhar, por eles, sou considerada uma bisbilhoteira que anda sempre a espreitar!"
(Fotografia e texto da nossa Zília Pereira)

O MELHOR PORTUGUÊS



A RTP iniciou agora um programa com a finalidade de elegermos o melhor português de todos os tempos. Pus-me a pensar em quem deveria votar. Vieram-me à memória os grandes nomes da nossa história que aprendemos a admirar nos bancos da escola. Mas depois ouvi que até poderia ser uma pessoa anónima, até um nosso vizinho que tivesse feito alguma coisa admirável. Ora eu conheço uma pessoa assim.
Ainda jovem emigrou para Angola em busca do sonho de uma vida melhor. Deixou para trás a família que se juntou a ele poucos anos depois. Trabalhou duramente durante alguns anos, no norte, mudando de terra conforme lhe ofereciam trabalho ou melhores condições de vida.
Em Março de 1961, esteve perto da matança. Só nesse dia, morreram assassinadas mais de duas mil pessoas nas fazendas e pequenas povoações. Até os próprios dirigentes da UPA (União dos Povos de Angola), ficaram atónitos com os números e a crueldade, só reivindicando o feito dias depois.
Esse homem e a família escaparam, porque não estavam no sítio errado à hora errada. Mas ainda dormiu duas noites, com a mulher e as crianças, na igreja da povoação onde moravam e onde toda a população se refugiou.
Decidiu então que tinham que sair dali. E, a coberto da noite, à boleia numa carrinha de caixa aberta, só levando a mala da roupa, partiram para Luanda.
Aí, alojados num centro de refugiados, era levantar a cabeça e começar tudo de novo. Procurou trabalho, escola para as filhas e depois casa para morarem.
Começar do zero é difícil, mas com persistência, muito trabalho e uma grande mulher a seu lado, foi reconstruindo a vida aos poucos. Custeou os cursos às filhas, mudou para uma casa um pouco melhor e começou a trabalhar por conta própria. Assim se passaram 15 anos.
A revolução de Abril aconteceu quando a vida já lhe sorria. Tinha conseguido, com as economias, alguns bens “para a velhice” como ele dizia.
Fez amigos em todo o lado, que o admiravam pela sua honestidade e pelo seu carácter.
Quando os grupos que lutavam pelo poder, MPLA, FNLA e UNITA, entraram em Luanda, começou a guerra de novo.
O primeiro neto nasceu ao som de bombas e tiros. Daí para a frente, a situação foi-se degradando. Falava-se em centenas de mortos, uns vítimas de balas perdidas e outros assassinados à queima-roupa, quando, inocentemente, circulavam pelas ruas ou estavam nas filas para comprar pão. Até que, já não havendo nada para comprar nos supermercados e na padaria, e quando a maioria dos estabelecimentos comerciais já tinha fechado, ele e o genro decidiram que era a hora de mandarem a família para Portugal.
Ele ainda ficou, esperando que, como ele tinha saldado as suas dívidas, os outros fizessem o mesmo com ele.
Mas não sucedeu assim. Vendeu então o automóvel e a carrinha de serviço para pagar os vencimentos e indemnizações aos empregados e foi para o aeroporto.
Chegou a Portugal com a mala da roupa e cinco contos no bolso que foi o que conseguiu trazer.
Nesta fase da sua vida, já era difícil arranjar emprego, pois já tinha mais de cinquenta anos e foi rotulado de “retornado”, coisa feia na altura. Mesmo assim, lá foi arranjando um trabalho aqui, outro acolá, até que a doença não o deixou continuar.
Reformou-se, depois, com a reforma mínima e, com a ajuda sempre presente da mulher, ainda fez alguns melhoramentos necessários na casa onde viviam.
Ficou viúvo há um ano. A sua companheira de todas as horas boas e más faleceu, deixando-o desolado e perdido.
Mesmo assim, com 81 anos, e passado o choque inicial, decidiu que a vida continua, como sempre fez nas situações mais difíceis.
Este é, para mim, o melhor português. É nele que vou votar.
Ele é o meu pai.

Maria de Portugal
(Publicado na “Gazeta de Lagoa” no dia 20/10/2006)

A ÁRVORE DANÇARINA

Aqui vai uma árvore de Natal !!!
que não resistiu ás lindas músicas, do ( canto da letras )
Como podem ver, ela está feliz :)))

( publicado por Ana Esperança )

Não resisto!



De manhã
é que se começa
o dia
com alegria!


(Publicou Grupo de Danças)

sábado, dezembro 02, 2006

A Macã


Há mais de 7500 espécies e variedades de maçãs.
A maçã é dos frutos mais cultivados do mundo.
É fruto da Macieira, árvore da família Rosaceae.
A maçã é excelente para prevenir e manter o colesterol em níveis aceitáveis, através da ingestão de uma maçã por dia.
A maçã produz uma acção benéfica sobre o coração.
Melhora a circulação sanguínea, reduzindo o trabalho cardíaco.
A maçã fermentada é utilizada para elaborar bebidas alcoólicas como a sidra asturiana.
Mas... tenção ao feche eclair, se estiver enferrujado, deite a maçã fora!!!

(Maçã roubada do pomar da Ana Esperança)

Publicado por Carolina

POEMA SEM NOME



Quis escrever um poema
Um poema que ninguém
Compreendesse!

E a caneta secou,
Talvez porque não queria
Que eu escrevesse.

O que tinha p'ra dizer!?
Não era belo
Tão mortal e amargo
Que não consegui escrevê-lo!

Pesavam-me nas mãos
Os anos já perdidos
A saudade torturava-me
Os sentidos
As lágrimas cegaram-me
E não continuei.

Fatal destino o meu
Que tanto me tortura
Senti naquele pranto
As raias da loucura
E não escrevi.
Chorei
Chorei
Chorei!...

(Escrito por Isaura)

Publicado por Isaura

Manhã cinzenta

No teu olhar
se perde o meu
também no mar
se perde o céu
(Do disco de Rodrigo Leão)
Publicado por Carolina

sexta-feira, dezembro 01, 2006

Olímpio C. Neves




(...)
Lembra-me um lugar distante
Onde a terra é encarnada
Cor de bagos de café.
Cor de fogo na queimada.

Tons de amarelo à mistura
Um cheiro forte a dendém,
Um pregão de Kitandeira,
Lembra-me este lugar também.

Estes cheiros e imagens
Lembram-me a terra Angolana
Panos negros, longos, lisos
São panos de Bassangana.

Jerome Murat



Clique na imagem, veja o filme e, depois, regresse ao nosso blogue clicando em Retroceder. Se alguém descobrir como é que ele faz aquilo, por favor divulgue aqui no nosso blogue, pois vai ser uma "bomba".
A.Gil

Água a dançar!


Clique na imagem e delicie-se com o que vai ver!
A.Gil

Rodrigo Leão - O Mundo


(clique na imagem e veja o vídeo "Voltar")

Rodrigo Leão lança novo álbum
"O Mundo (1993-2006)" já está disponível
2006/11/22 16:31
Rodrigo Leão lançou esta semana o seu sexto álbum, intitulado "O Mundo(1993-2006)".
Treze anos após "Ave Mundi Lumiar" e dois anos passados sobre a edição de "Cinema", Rodrigo faz neste disco uma retrospectiva sobre a sua carreira e reflecte sobre o seu passado perspectivando o futuro como criador.
"O Mundo(1993-2006)", contém seis temas inéditos, a primeira canção em português, cinco êxitos regravados e temas recolhidos em discos de homenagem e no trabalho anterior do compositor.
Depois de ter passado pelos Sétima Legião e pelos Madredeus, Rodrigo Leão, a solo desde 1993, tem feito todo um trabalho de estudo para descobrir novas maneiras de construir canções que expressem o cosmopolitismo da criação moderna.
Título: O Mundo (1993-2006) Artista: Rodrigo Leão Editora: Sony BMG Data de Lançamento: 20-11-2006
A.Gil