Em todas as ruas te encontro
em todas as ruas te perco
conheço tão bem o teu corpo
sonhei tanto a tua figura
que é de olhos fechados que eu ando
a limitar a tua altura
e bebo a água e sorvo o ar
que te atravessou a cintura
tanto tão perto tão real
que o meu corpo se transfigura
e toca o seu próprio elemento
num corpo que já não é seu
num rio que desapareceu
onde um braço teu me procura
Em todas as ruas te encontro
em todas as ruas te perco
em todas as ruas te perco
conheço tão bem o teu corpo
sonhei tanto a tua figura
que é de olhos fechados que eu ando
a limitar a tua altura
e bebo a água e sorvo o ar
que te atravessou a cintura
tanto tão perto tão real
que o meu corpo se transfigura
e toca o seu próprio elemento
num corpo que já não é seu
num rio que desapareceu
onde um braço teu me procura
Em todas as ruas te encontro
em todas as ruas te perco
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(Mário Cesariny)
(Para que possamos conhecer na integra o poema do belíssimo microfilme que o Gil postou)
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Publicou carolina
4 comentários:
Obrigado, Carolina, por teres completado esse microfilme que postei.
Um abraço,
Pois.É que alguns comentaristas queixavam-se que não conseguiam ouvir bem o som!
Assim podem ler o belo poema do Cesariny.
Até amanhã, nas "cantorias"!
(O anónimo sou eu afinal. Esqueci-me de pôr o nome) carolina
Agora sim, está completa a postagem!
Tal como o microfilme, o Poema de Mário Cesariny, é, Belíssimo!
Obrigada à Carolina e ao Gil, um beijinho para os dois.
teresinha
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