Tal como o camponês, que canta a semear A terra Ou como tu, pastor, que cantas a bordar A serra De brancura, Assim eu canto, sem me ouvir cantar, Livre e à minha altura. (Miguel Torga)
1907: Nasce Adolfo Correia da Rocha em S. Martinho de Anta (distrito de Vila Real), mais tarde conhecido como Miguel Torga O 25 de Abril, a par do sentido de libertação, traz-lhe algumas desilusões - as perseguições, a procura de lugares. A política é para eles (os políticos) uma promoção e, para mim, uma aflição. Com ironia e descrença relata conversas que os políticos têm com ele, independentemente da convergência ou divergência no plano partidário.
Não apoia nem tem a mínima simpatia pela União Europeia. Ela ofende o seu espirito patriótico e o seu ideal de Pátria. É o repúdio de um poeta português pela irresponsabilidade com que meia dúzia de contabilistas lhe alienaram a soberania (...) e Maastricht há-de ser uma nódoa indelével na memória da Europa. Exulta com o não dos dinamarqueses ao primeiro referendo. Sobre a regionalização, pergunta: o mundo a braços com o drama das diversidades e nós, que há oitocentos anos temos a unidade nacional no território, na língua, nos costumes e na religião, vamos desmioladamente destruí-la? Obrigado, Carolina, por ter trazido o Miguel Torga ao nosso Canto. A propósito: tem alguma predilecção pelos Miguéis?
Tenho! E pelo que publiquei hoje nas "sardinheiras" verá que por Antónios,também! :) Mas, fora de brincadeiras, bela "lição" sobre o Miguel Torga, nos deixou no seu comentário! Este blog vai ser uma aula viva. Viva o blog!
2 comentários:
1907: Nasce Adolfo Correia da Rocha em S. Martinho de Anta (distrito de Vila Real), mais tarde conhecido como Miguel Torga
O 25 de Abril, a par do sentido de libertação, traz-lhe algumas desilusões - as perseguições, a procura de lugares. A política é para eles (os políticos) uma promoção e, para mim, uma aflição. Com ironia e descrença relata conversas que os políticos têm com ele, independentemente da convergência ou divergência no plano partidário.
Não apoia nem tem a mínima simpatia pela União Europeia. Ela ofende o seu espirito patriótico e o seu ideal de Pátria. É o repúdio de um poeta português pela irresponsabilidade com que meia dúzia de contabilistas lhe alienaram a soberania (...) e Maastricht há-de ser uma nódoa indelével na memória da Europa. Exulta com o não dos dinamarqueses ao primeiro referendo.
Sobre a regionalização, pergunta: o mundo a braços com o drama das diversidades e nós, que há oitocentos anos temos a unidade nacional no território, na língua, nos costumes e na religião, vamos desmioladamente destruí-la?
Obrigado, Carolina, por ter trazido o Miguel Torga ao nosso Canto. A propósito: tem alguma predilecção pelos Miguéis?
Tenho!
E pelo que publiquei hoje nas "sardinheiras" verá que por Antónios,também!
:)
Mas, fora de brincadeiras, bela "lição" sobre o Miguel Torga, nos deixou no seu comentário!
Este blog vai ser uma aula viva.
Viva o blog!
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