quarta-feira, dezembro 20, 2006

Laura!


Ao ver o filme onde o nosso Amigo Gil, tão bem soube retratar o ambiente festivo e solidário da nossa festa, aconteceu-me uma coisa estranha.
De repente, um rosto começou a destacar-se (vindo, sabe-se lá de onde) e encheu todo o ecrã do monitor.
Reconheci-o logo! (Conheço-o há tantos anos!...)
Era a Laura!
A Laura?
Se estava lá tanta gente, "porquê a Laura?"- perguntei aos meus botões.
E os meus botões responderam: "Porque a Laura, com o seu empenho, dinamismo e Amor, soube criar e manter de pé este projecto da ASAS."
Respondi:"Desculpem lá, mas este é um trabalho de equipa, não é trabalho de uma pessoa só!"
Eles (os botões) botanaram: "Sim, está certo! Mas se temos que dar um rosto a essa equipa vamos pôr lá o rosto da Laura!"
E dito isto, saltaram-me do casaco para cima do teclado e começaram a escrever:
"LAURITA, NA ASAS, TODOS GOSTAMOS MUITO DE TI!"
Concordei com eles e, quando ia repô-los nas respectivas casas do meu casaco, deram um pulo e, saltando da janela, lá se foram rebolando pelos ares, na direcção do Mar.
Desabotoada, suspirei com algum desalento: "Raio dos botões! Vou passar a usar feche eclair!!!"

Publicaram os botões da Carolina

terça-feira, dezembro 19, 2006

BIANCO NATALE (Itália)


Te neve scendi ancor lenta
Per dare gioia ad ogni cuor
E natale spunta la Pace Santa
L'Amor che sa conquistar
Tu dice nel cader neve
Il Cielo devi ringraziar!
Alza gli occhi guarda lassù
E natale non si soffre più


Em Itália todas as cidades e vilas são decoradas com milhares de pequenas lãmpadas. Um deslumbramento à noite! A Árvore de Natal é decorada com coloridas bolas, velas, sinos; espalham-se grinaldas e pequenas lâmpadas por toda a casa. No presépio figuras representando Maria, José, Jesus deitado nas palhinhass da manjedoura, os anjos, os pastores com as suas ovelhas, o boi, o burro... e o Cometa que indica o caminho aos três Reis Magos.
A.Gil

Il bambino bastardo e Babbo Natale


(publicado por Mário Montes e João Henriques - dedicatória especial aos alunos da disciplina de Italiano da ASAS)

segunda-feira, dezembro 18, 2006

Nascimento de Cristo

Um pastor pede mama pela neve que ondula
brancos cães deitados entre lanternas surdas.
O Cristinho de barro partiu os dedos
nos gumes eternos da madeira quebrada.

(Federico García Lorca - Antologia Poética)
Publicado por Teresinha
 Posted by Picasa

Almoço de Natal 2006 (filme)


Clique na imagem acima sff
Duração: 39 min. aproximadamente.
A.Gil

sábado, dezembro 16, 2006

"Migusta"!


Cumprimentei-a e disse:
- Vim para te ver dançar!
Era o almoço da "ASAS", a comida estava boa, o ambiente era alegre e descontraído.
Comemos, falámos, rimos, brincámos!
E quando começou a dança, lá estava ela!
Maria Augusta (podes chamar-me Migusta), Moçambicana (respondeu quando lhe perguntei de onde era). Já no ano passado, o meu olhar se encantou na maneira como dançava.
No saracoteio, Migusta não é só de Moçambique. Ela carrega a África toda no requebro da dança! Durante a tarde, veio sempre "saracotear-se" para perto de mim, onde eu a pudesse ver bem.
E tanto se esmerou nos requebros, que acabou "estatelando-se" aos meus pés.
Levantou- se e disse: -"A culpada foste tu!"
Rimo-nos com gosto porque felizmente não se magoou.
A festa continuou pela tarde fora e quando chegou a hora da despedida, Migusta veio lá do fundo da sala rebolando-se, requebrando-se, africanando-se na minha direcção para se despedir.
Disse-lhe: - Gostei muito!
Ela não sabia, mas acabara de me dar um enternecedor presente. Talvez o meu melhor presente deste Natal!
Ela não sabia e nem poderia reparar na lágrima que assomou no canto do meu olho e foi escorrer no rosto de uma menina que aos oito anos tinha perdido a capacidade de andar. Chamava-se Carolina.
E ela não sabia que essa menina, depois adolescente, mais tarde mulher, ficava (ou ainda fica), no escuro da madrugada imaginando que tocam só para ela e ela fica rodopiando, rodopiando, rodopiando ao som do acordeon!
(Almoço de Natal da Asas, em 15/12/2006 )

Publicou Carolina

sexta-feira, dezembro 15, 2006

Neste Natal, ofereça livros...









PAISAGENS
Da minha janela eu vejo
perto ou longe o mar o mar,
Não consigo é ver os peixes
que a maré sempre me esconde.

E pelas frestas das ondas
nascendo tão junto a si,
os peixes não podem ver- me,
não sabem que eu vivo aqui.

Da minha janela eu vejo
perto ou longe o céu o céu.
Consigo ver dez gaivotas,
doze consigo ver eu.

E pelas frestas das nuvens
correndo tão junto a si,
talvez as gaivotas vejam
que sou eu quem vive aqui.

"Conversas com versos" de Maria alberta Menéres, uma boa sugestão para os mais pequenos...

Publicou Carolina

É NATAL

Feliz Natal!
Muitas prendas!
Feliz Ano Novo
Paz e amor!
Um grande bjh para todos.


Ana Esperança

Recordações


Já cheira a Natal. As pessoas apressam-se nos preparos da ceia e na compra dos presentes. As lojas esperam os clientes e algumas até já fazem promoções.
Como eu gostava dos natais de antigamente! Tenho recordações dos meus natais da minha infância, do cheiro do musgo do presépio, das figurinhas de barro, dos doces feitos em casa, da missa do Galo à meia-noite, da família reunida à mesa para a ceia. Era escolhida a melhor toalha, os doces eram um segredo de família que iam passando de geração em geração.
Eram os natais dos tempos felizes com a minha mãe, que dois dias antes já andava na cozinha a preparar os doces que ela tão bem sabia fazer, a ceia, e tudo o mais para compor a mesa. Depois era a árvore de Natal, o Presépio e todos aqueles perfumes que só esta época festiva possui.
No dia seguinte, muito cedo, levantávamo-nos para ir a correr ver o que o Menino Jesus tinha deixado no sapatinho. Decerto os nossos pais, ao verem o brilho que tínhamos no olhar, quando abríamos os presentes, que supostamente tinham origem divina, davam por bem empregue o dinheiro que, com sacrifício, tinham gasto nas compras. Era tudo bem-vindo e a alegria era a mesma quer fosse uma boneca ou um simples caderno ou afia-lápis.
Mas, recordando estes episódios, parece que já se passaram cem anos. E que tudo isto aconteceu num tempo longínquo. Porque os Natais de hoje já são muito diferentes.
Há ainda muita gente que se desloca a muitos quilómetros para se juntar à família que vive longe. Mas outros tantos já preferem comprar na agência de viagens, os natais na neve ou numa qualquer estância tropical.
As crianças fazem longas listas de pedidos mesmo sem já acreditarem no Pai Natal ou no Menino Jesus. Perdeu-se a magia e o encantamento do dia seguinte na abertura dos presentes porque eles já sabem o que lá está. Negociaram antes com os pais, as Play Stations, o telemóvel ou o computador.
À mesa, onde agora há sobretudo comida comprada já feita, come-se à pressa para ir ver televisão, ou no caso dos filhos mais velhos, irem “dar uma volta” com os amigos porque não estão para ficar ali a ouvir as conversas dos mais velhos. É uma chatice para eles.
Então a moda agora é ver muita gente na rua na noite de Natal, e os bares estão abertos que é quando têm mais movimento.
Realmente perderam-se muitos valores, perdeu-se o espírito do Natal, que com o tempo vai sendo, apenas, um feriado comercial. O que importa é se as prendas já foram compradas. As lojas agradecem.
Era bom que todos os dias fossem Natais, sem ser preciso pretexto para dar. Mas, como isso parece impossível, que ao menos uma vez no ano se volte a incutir o espírito de união, partilha e solidariedade que a quadra encerra.
Este seria o melhor presente para a humanidade. E nem era preciso embrulhar.

Maria de Portugal

(Publicado na “Gazeta de Lagoa” em 08/12/2006)

quinta-feira, dezembro 14, 2006

Vamo lá saracoteá os quadri!


Na ano qui vens
eu vai no Lisboa
ver a futubol
beber pinga boa!!!

Não sabo si vais
na grande avião
tem medo qui cais
cá baixo no chão

ó iya!!!!
la la la la al a

Publicou Chico Virgulina Num Né Daqui

quarta-feira, dezembro 13, 2006

E as asas da gaivota
levaram meu pensamento
trouxe-me a brisa boleros
cantados na voz do vento
Publicou Carolina, porque a gaivota pediu!


A maior árvore de Natal da Europa, com 72 metros de altura, foi inaugurada no dia 19 de Novembro na Praça do Comércio, onde ficará até 8 de Janeiro.
A árvore de Natal Millennium BCP/SIC, com 72 metros de altura - mais 10 metros do que a árvore que esteve no ano passado em Belém - equivale a um prédio de 23 andares, tendo o dobro da altura da Torre de Belém e mais dois metros do que a distância que separa as águas do Tejo do tabuleiro da Ponte 25 de Abril. A estrutura metálica tem180 toneladas de peso. São utilizados 2,2 milhões de micro lâmpadas, 15 mil mini-lâmpadas redondas, 18 quilómetros de mangueira luminosa, 380 strobes (focos de luz intermitentes), 320 metros de néon, 8 moving lights (focos móveis de longo alcance) com potências entre os 2 mil e os 7 mil watts e 144 painéis decorativos. A produção global envolveu 350 pessoas que levaram 44 dias a montar toda a estrutura de 25 quilómetros de tubos de metal. Este ano a árvore de Natal lisboeta tem uma réplica em Varsóvia, tendo sido ambas inauguradas no mesmo dia e à mesma hora.
Imagine agora que tem poderes especiais e que se pode colocar, por artes mágicas, no cima desta árvora. Já pensou no que poderia ver? Sofre de vertigens e tem medo de cair? Mas não faz absolutamente mal nenhum. Tudo o que tem a fazer é clicar na imagem acima e será imediatamente transportado para cima da árvore que está na Praça do Comércio. Não acredita? Então experimente!
A.Gil

terça-feira, dezembro 12, 2006

Boleros de Ravel

Boleros de Ravel
tu desenhas no ar
e quando vem a noite aconchega-te o MAR
E se ouvires as sereias
baixinho a cantar
no seu canto elas cantam
cantigas de embalar
(E tal com a sereia, baixinho, cante este poema ao som desta bela melodia!)
(Publicou Carolina)

Por falar em Natal...


O pai estava longe e aquela noite aproximava-se a passos largos.Tudo preparado desde o presépio aos sapatinhos engraxados bem perto. As luzes brilhavam em taças com azeite. À lareira, esperávamos. De súbito, cai com alarido, um pacote colorido vindo da janela da cozinha.
Surpreendidos desatámos o laço do embrulho e surgiram todas as doçuras!...
Logo após, entrou o Pai e com ele o colo e os carinhos paternais, como só Ele sabia dar...
Teresinha de Jesus

E tu rias e pulavas. Os presentes caíam do buraco da chaminé.
- Será que vai ficar tudo preto? Tudo tisnado?
Não! Estamos em tempo de amor, tempo de paz. Os nossos corações pensam branco e pedem que as guerras acabem...
Céu L. Paulo

Noite abençoada, talhada de amor e anseios. Velas iluminam e aquecem os nossos corações.
Porque a magia não se prolonga o ano inteiro?
Isabel Figueiredo

Fortalecer os laços familiares à volta da ceia. A solidariedade até pode acontecer, ou acontece de certeza...mas o comércio, as compras na tentativa de compensar a falta de tempo...operação comercial.
Amélia Assunção

Jesus morreu na cruz por nós. E todos os dias continuam a crucificar Jesus.
Vejam os telejornais.
António Gil

Começam já os dias mais felizes do ano, por antecipação ao dia mais feliz de todos.
E neste dia do Canto das Letras, apareceu por cá o PAI "qualquer coisa", que eu não posso aqui escrever...
João Henriques

Com muito valor,cartas de amor quem as não guarda.
Que nos conduz até Jesus,que é esta quadra.
António Gonçalves

Uma luz pequenina cresce dentro de nós.
Espalha-se e ilumina tudo à sua roda.
Aquece o nosso coração que tranborda de Alegria e Amor.
Todos são envolvidos nessa luz terna e brilhante...
Laura Miranda

O melhor é a alegria das crianças!
Margarida Navarro

" Amigos da "Asas "

Para todo o pessoal da "ASAS" aqui lhes vou oferecer tudo o que a imagem mostra.
Estou a adorar poder escrever neste blog !!!
Um bjh grande para todos. E visitem o "CANTO DAS LETRAS"!
Não se esqueçam !!!







(Publicado por Ana Esperança)

Amizades!





Fui roubar do TEU jardim
Umas flores para te dar
Ofereço-te este raminho
De certeza irás gostar!




Publicou Carolina

segunda-feira, dezembro 11, 2006

Clarisse!


Clarisse era uma menina linda, loura e com os olhos mais cor de mar, que eu já vi.
Era minha aluna na escola das Palmeiras (S. Torpes).
Vivia numa cabana pendurada na falésia.
Contava-me sempre os pequenos/grandes dramas da sua família, vivendo da magra "colheita" de uma pesca feita à cana ou num pequeno bote, quando as marés permitiam.
Naquele dia, ela trazia uma mão ferida e contou-me uma história especial.
Encontrara uma gaivota ferida na praia e resolvera alimentá-la para que não morresse de fome.
E por mais bicadas que a ave (esfomeada e assustada) lhe desse, ela não desistia.
Depois, prendia uma corda na pata de gaivota e tomavam banho as duas, nas ondas da sua prainha.
Fiz este poema para a minha Clarisse.
Quando lhe li o poema ela abriu muito os olhos, não disse nada e saiu correndo pelos campos.
Quando voltou trazia na mão um presente.
Um viçoso e perfumado molhinho de coentros de um verde quase tão bonito como os olhos dela!
O meu Amigo Jorge Ganhão musicou a letra deste poema e gravou-a num disco.
O meu Amigo Gil deu- lhe voz, hoje, aqui no nosso blog.
E é por estas e por outras que eu amo os meus Amigos e nunca vou esquecer a Clarisse!


Publicado por Carolina

domingo, dezembro 10, 2006

Quem sou?...


Na realidade - Uma mulher
Nos sonhos - A força da imaginação
Nas emoções - Sensibilidades, encantamentos e ilusões
Na amizade - Um quintal de cumplicidades preciosas
Nos sentimentos - A pureza de os sentir
Na beleza - Serenidade e paz interior
Na vida - Um percurso a percorrer com esperança

(Fotografia e texto da Zília)

sábado, dezembro 09, 2006

Por falar em Natal...

Boneco de neve
Meu sonho de infância!
Calor na memória
Saudade eterna
das noites estreladas que não vi!...
(Helena Tereno)

Por falar em Natal...



"Todos os dias deviam ser aquecidos de Paz, Amor e Carinho.
Com luzes e sinos a brilhar.
Os Homens todos irmãos para poderem dar as suas mãos e acabar com as guerras, para que haja PAZ e muito AMOR!"
(Ana Esperança)


"Sininhos a tilintar nesta noite tão especial.
Juntemo- nos com Alegria, Paz e Amor, esperando que esta época se prolongue para todo o sempre!"
(Lena Almeida)

"Para todos, mas em especial para o pessoal do Canto das Letras, o mesmo que eu sinto quando passamos juntos estes momentos mágicos. Que sintam que os pássaros nos céus cantam só para nós e que os anjos desdobrem sobre TODOS as suas asas invisíveis..."
(Silvana Sapage)


"Será que os homens se amam como irmãos?
Será que uma semana por ano chega para lavar as almas dos «Homens de Boa Vontade...»?
(Catarina Figueiredo)

Que tempo é este? Só falam de Paz, Amor e Fraternidade! Então, não devemos ser sempre fraternos e amigos em todos os dias da nossa vida?
(Isaura Sousa)