Eis, finalmente, os frutos prometidosNas flores da primavera!
Nenhuma condição mais desespera
De viver.
A fome, agora, pode ser sincera:
Sempre que lhe apeteça, é só colher.
Mãe natureza:
Farto no teu regaço,
Quem não há-de cantar
De lírica e frenética alegria,
Se tiver voz ou asas de vibrar,
Se for poeta ou bicho de poesia?
Miguel Torga/Poesia Completa/ (S. Martinho de Anta, 1 de Setembro de 1971)
Fotografia/Teresinha
5 comentários:
Eu gosto muito deste Homem que põe cheiro de urze e esteva na sua poesia!
( De alguma coisa serviu, Teresinha, teres levado para casa esse enorme livro com a obra completa de Miguel Torga...)
;)
Tens razão Carolina!
Este livro é pesado, mas recheado de uma poesia leve e "limpa"...
Adorei e vou renovar o meu pedido na Biblioteca.
A maior parte não conhecia.
Se tivéssemos uma Biblioteca na ASAS, este seria a meu ver um item imprescindível.
Este volume reune por ordem cronológica todos os poemas que Miguel Torga considerou como o seu «corpus» poético.
- Quando quiseres levar para casa, vou levá-lo para ti até ao carro...
Combinado?
Até amanhã:)
Pois...só com a ajuda de uma amiga que pratica "pesos e alteres"!
;)
A Teresinha a chamar o Outono e eu por aqui a chamar o sol...que ora quente, ora tímido, cá vai aparecendo...beijinhos para Canto das Letras.
Não precisamos de chamar o Outono, Céu!
Sabes porquê?
Porque Ele está aí!
Chega como sabes, na próxima terça feira e nós cá estaremos para O receber, com umas castanhinhas assadas e um Porto!!!...
(^_^)
Enviar um comentário