O intenso clarão ilumina tudo em meu redor e, em simultâneo rebenta o trovão ameaçador. Nada me demove de perseguir o meu caminho e a minha intenção.
O vento sopra e uiva a sua fúria, eu solto o grito cavernoso de uma dor insuportável que me rói todo o meu corpo e alma.
A chuva cai em bátegas arremessadas por rajadas de um vento forte e gélido, obrigando-me a prosseguir, muitas vezes de rastos o meu caminho, o caminho da certeza e da verdade.
A tempestade impiedosa mostra a sua força destruidora, os meus olhos desvairados de raiva, dor e ciúme, cegam com as electrizadas descargas dos raios que se cruzam num céu atormentado. Mesmo cambaleando, sigo em frente.
O meu corpo cansado está ferido e ,da minha boca saem palavras sem nexo embrulhadas em espuma amarga. Com as mãos geladas tapo os ouvidos, para evitar o eco das tuas palavras. O céu em tormenta é mais sereno do que aquilo que ouvi da tua boca, que sempre julguei sincera. Prometeste-me o paraíso mas deste-me o inferno. Quero saber porque me mentiste.
A tua mentira, despertou em mim um ciúme louco e doentio, o qual já não controlo ou escondo.
Sinto a violência do reino do céu no meu corpo, mas também a minha própria fúria rasante. Quero expandir no teu corpo e alma toda a minha dor, revolta e demência.
Choro, a tua mentira roubou-me tudo, já não tenho corpo, alma ou vida.
Sinto uma luz forte sobre mim, estendo as mãos, na procura de algo indecifrável, somente encontro lama fria. A luz esbate-se até se tornar invisível, como o adormecer sereno da lua ao nascer suave do sol que já não é meu.
O vento sopra e uiva a sua fúria, eu solto o grito cavernoso de uma dor insuportável que me rói todo o meu corpo e alma.
A chuva cai em bátegas arremessadas por rajadas de um vento forte e gélido, obrigando-me a prosseguir, muitas vezes de rastos o meu caminho, o caminho da certeza e da verdade.
A tempestade impiedosa mostra a sua força destruidora, os meus olhos desvairados de raiva, dor e ciúme, cegam com as electrizadas descargas dos raios que se cruzam num céu atormentado. Mesmo cambaleando, sigo em frente.
O meu corpo cansado está ferido e ,da minha boca saem palavras sem nexo embrulhadas em espuma amarga. Com as mãos geladas tapo os ouvidos, para evitar o eco das tuas palavras. O céu em tormenta é mais sereno do que aquilo que ouvi da tua boca, que sempre julguei sincera. Prometeste-me o paraíso mas deste-me o inferno. Quero saber porque me mentiste.
A tua mentira, despertou em mim um ciúme louco e doentio, o qual já não controlo ou escondo.
Sinto a violência do reino do céu no meu corpo, mas também a minha própria fúria rasante. Quero expandir no teu corpo e alma toda a minha dor, revolta e demência.
Choro, a tua mentira roubou-me tudo, já não tenho corpo, alma ou vida.
Sinto uma luz forte sobre mim, estendo as mãos, na procura de algo indecifrável, somente encontro lama fria. A luz esbate-se até se tornar invisível, como o adormecer sereno da lua ao nascer suave do sol que já não é meu.
Texto da Zília