quinta-feira, abril 24, 2008

O Ciclo cumpre-se!


2008!
O ciclo cumpre-se.
Chegou a Estação que brinca:
- Mais vento, menos vento
Mais calor, menos calor
Mais chuva, menos chuva...
As aves, os insectos, os reptéis, os maníferos (connosco inclusos), por isso, todos festejamos.
A esperança é renovada para a chegada dos dias de calor, do lagartar ao sol, das idas à praia.
Hoje o vento importuna-nos. Está a chover. E depois?
Teremos o cheiro a terra molhada, os pólenes acamarem esperguiçando-se nela.
A cor de lavado brilhará quando o Sol despontar e nos mostrar a profusão de verdes.
Deslumbro-me com o cheiro, forma e cor da inúmeras flores.
Quero lá saber se é frase feita, se as crianças é que a escrevem assim... uso-a saudando:
- Gosto de ti Primavera!

Publicou Arlete

sexta-feira, abril 18, 2008

Assembleia Constituinte da ASAS

Ontem, dia 17 /4 reuniram os amigos da ASAS para a constituição de uma Associação devidamente legalizada.
Foram aprovados os Estatutos e eleitos os Corpos Sociais.

As ASAS querem voar
pelos céus, mares e montes,
À procura de novos rumos
Em busca de horizontes ...
publicado por Laura

terça-feira, abril 15, 2008

Sol + Coração + nome = Primavera


Sair de casa num dia de sol para tomar um simples café, pode revelar-se numa surpresa!
Já bebeste o teu café?
- Estava bom?
- Queres mais alguma coisa?
- Eu, levo a tua chávena para dentro.
Não pude deixar de sorrrir. Fiquei ali, embevecida a olhar para aquela menininha de olhos azuis e os cabelos que caíam em cachos dourados, que queria apenas, sentar-se a meu lado, mas, de maneira que eu não tivesse nada mais que me ocupasse a não ser a sua presença...
- Queres que te diga uma poesia?
- Quero sim, diz lá! - Sabes dizer poesia?

Na escola todos juntos
aprendemos a crescer
nunca ninguém sabe tudo
todos temos de aprender.

Aprendemos matemática
um, dois, três, quatro
às vezes representamos
uma peça de teatro.

Aprendemos a ouvir
quando alguém está a falar
para pedir a palavra
pomos o dedo no ar.

- Queres ouvir outra?
- Também sei uma que aprendemos para o dia do pai...
- Olha tens um papel?
- É para eu escrever: O MEU NOME, UM CORAÇAO E UM SOL.
- Agora é para ti, para levares para a tua filha.

Sofia (nome fictício), cinco anos.
Postagem e fotografia/ Teresinha

terça-feira, abril 08, 2008

Primaveras...(Assim vão os tempos...)


Acordei,
e como sempre
procurei as luzes
do novo dia.
Da janela, a destempo chovia!
Do outro lado
na luz da televisão,
carregando fardos de sofisticadas armas,
homens
impõem ideias de mau tempo na Primavera...
Canto das Letras
Um texto de Francisco Pereira.

sábado, abril 05, 2008

Oyé!...

Tanto fogo
tanto fogo
vai arder a lagartixa!
Fooooooogo!

Publicou Carolina "rapista..."



terça-feira, abril 01, 2008

Esperando...

Nesta manhã de verão antecipado, o meu corpo já pesado, pede descanso.
Encontro-me no meu refúgio de paz e sonho, rodeada de frescura e perfume, vindos das múltiplas flores, todas elas bem tratadas, de um jardim de deslumbramento e vida.
Embebida em paz e felicidade, sinto-me sonolenta e de mente meio adormecida, flutuando na suave palidez desta madorna e preguiça de algodão doce.
Na silhueta do sonho viajo nas asas da fantasia e chego ao miradouro da lua, abraço o nosso amor ébrio e fecundado pelas constelações da nossa paixão.
Neste reflexo de leve letargia, sinto um pontapé na minha barriga redonda. Sorrio, espero outro que não vem e digo para mim própria: – Também estás preguiçoso e sonolento!...
Com as minhas mãos de esperança afago orgulhosa o volume da gestação avançada, neste acariciar de amor e magia encontro as tuas mãos sobre as minhas. Correspondo com prazer ao teu afecto e na fímbria entre o sonho e o despertar, segredo-te ao de leve:
- Quero que ele tenha os teus olhos azuis. Sorris orgulhoso e vaidoso, com enlevo respondes:
– Os teus também são azuis, amor!
Na fluidez suave das nossas palavras sussurradas, sinto e vejo o mundo de véus coloridos. Nós dois abraçados, em paz e união esperando a chegada do nosso filho desejado.
Espargindo perfume como poemas, as plantas olham-nos na carícia da tarde, ao longe, como uma criança adormecida, oiço os violinos em sinfonia de amor e esperança.

Publicou a Zília