Noções de energia, calor e temperatura, bolhas e espumas nos cozinhados, a cortiça e as rolhas dos vinhos, a composição do café e três receitas finais. Foi na Biblioteca Municipal de Santo André, no dia 18 de Março de 2008. Mais uma sessão temática do Canto das Letras da ASAS - ACADEMIA SÉNIOR DE ARTES E SABERES.
(clique na imagem sff)
quinta-feira, março 27, 2008
quarta-feira, março 26, 2008
Belinha
Amizade
sábado, março 22, 2008
quarta-feira, março 19, 2008
Gato escondido....
(O Grupo e o gato já escondido...)
Tínhamos (nós, o grupo de italiano) acabado de almoçar um belo arroz de pato no Restaurante "A Taberna".
Saímos para a rua para a habitual sessão de fotografias.
Como o gato Garibaldi é por norma discreto, ninguém tinha dado pela falta dele.
Mas... qualquer coisa chamou a atenção das perspicazes Laura e Isabel, um leve ronronar (dizia uma), uns pêlos de bigode a esvoaçar (dizia outra). Eis senão quando, ao olharem para o meu porta bagagens vêem uma orelhas peludas a mexer.
Abrem a porta e, (Ó ESPANTO!!!) salta de lá o Garibaldi todo assanhado, miando:"Tirem-me daqui que ELA queria raptar-me!..."
Euuuuuuu? Já imaginaram? Que calúnia!
Que faria eu com tal bichano a largar pêlo por tudo quanto é sofá, aqui em casa?
E depois alimentá-lo a peixe cozido... ainda se fosse um gato vegetariano!...
Miau!
Publicou: "La Poverella"... miaaaauuuu
Tínhamos (nós, o grupo de italiano) acabado de almoçar um belo arroz de pato no Restaurante "A Taberna".
Saímos para a rua para a habitual sessão de fotografias.
Como o gato Garibaldi é por norma discreto, ninguém tinha dado pela falta dele.
Mas... qualquer coisa chamou a atenção das perspicazes Laura e Isabel, um leve ronronar (dizia uma), uns pêlos de bigode a esvoaçar (dizia outra). Eis senão quando, ao olharem para o meu porta bagagens vêem uma orelhas peludas a mexer.
Abrem a porta e, (Ó ESPANTO!!!) salta de lá o Garibaldi todo assanhado, miando:"Tirem-me daqui que ELA queria raptar-me!..."
Euuuuuuu? Já imaginaram? Que calúnia!
Que faria eu com tal bichano a largar pêlo por tudo quanto é sofá, aqui em casa?
E depois alimentá-lo a peixe cozido... ainda se fosse um gato vegetariano!...
Miau!
Publicou: "La Poverella"... miaaaauuuu
segunda-feira, março 17, 2008
sexta-feira, março 14, 2008
Uma Amiga!
Colocar uma planta num pequeno vaso...
e, ao longo dos anos,
crescerão folhas,
espalhará perfume pelo ar...
...
(Helen Exley)
Publicou um "bem-me-quer..."
quarta-feira, março 05, 2008
A TUNASAS em SÃO DOMINGOS
domingo, março 02, 2008
O limpa-palavras
Limpo palavras.
Recolho-as à noite, por todo o lado:
a palavra bosque, a palavra casa, a palavra flor.
Trato delas durante o dia
enquanto sonho acordado.
A palavra solidão faz-me companhia.
Quase todas as palavras
precisam de ser limpas e acariciadas:
a palavra céu, a palavra nuvem, a palavra mar.
Algumas têm mesmo de ser lavadas,
é preciso raspar-lhes a sujidade dos dias
e do mau uso.
Muitas chegam doentes,
outras simplesmente gastas, estafadas,
dobradas pelo peso das coisas
que trazem às costas.
A palavra pedra pesa como uma pedra.
A palavra rosa espalha o perfume no ar.
A palavra árvore tem folhas, ramos altos.
Podes descansar à sombra dela.
A palavra gato espeta as unhas no tapete.
A palavra pássaro abre as asas para voar.
A palavra coração não pára de bater.
Ouve-se a palavra canção.
A palavra vento levanta os papéis no ar
e é preciso fechá-la na arrecadação.
No fim de tudo voltam os olhos para a luz
e vão para longe
leves palavras voadoras
sem nada que as prenda à terra,
outra vez nascidas pela minha mão:
a palavra estrela, a palavra ilha, a palavra pão.
A palavra obrigado agradece-me.
As outras, não.
A palavra adeus despede-se.
As outras já lá vão, belas palavras lisas
e lavadas como seixos do rio:
a palavra ciúme, a palavra raiva, a palavra frio.
Vão à procura de quem as queira dizer,
de mais palavras e de novos sentidos.
Basta estenderes um braço para apanhares
a palavra barco ou a palavra amor.
Limpo palavras.
A palavra búzio, a palavra lua, a palavra palavra.
Recolho-as à noite, trato delas durante o dia.
A palavra fogão cozinha o meu jantar.
A palavra brisa refresca-me.
A palavra solidão faz-me companhia.
Recolho-as à noite, por todo o lado:
a palavra bosque, a palavra casa, a palavra flor.
Trato delas durante o dia
enquanto sonho acordado.
A palavra solidão faz-me companhia.
Quase todas as palavras
precisam de ser limpas e acariciadas:
a palavra céu, a palavra nuvem, a palavra mar.
Algumas têm mesmo de ser lavadas,
é preciso raspar-lhes a sujidade dos dias
e do mau uso.
Muitas chegam doentes,
outras simplesmente gastas, estafadas,
dobradas pelo peso das coisas
que trazem às costas.
A palavra pedra pesa como uma pedra.
A palavra rosa espalha o perfume no ar.
A palavra árvore tem folhas, ramos altos.
Podes descansar à sombra dela.
A palavra gato espeta as unhas no tapete.
A palavra pássaro abre as asas para voar.
A palavra coração não pára de bater.
Ouve-se a palavra canção.
A palavra vento levanta os papéis no ar
e é preciso fechá-la na arrecadação.
No fim de tudo voltam os olhos para a luz
e vão para longe
leves palavras voadoras
sem nada que as prenda à terra,
outra vez nascidas pela minha mão:
a palavra estrela, a palavra ilha, a palavra pão.
A palavra obrigado agradece-me.
As outras, não.
A palavra adeus despede-se.
As outras já lá vão, belas palavras lisas
e lavadas como seixos do rio:
a palavra ciúme, a palavra raiva, a palavra frio.
Vão à procura de quem as queira dizer,
de mais palavras e de novos sentidos.
Basta estenderes um braço para apanhares
a palavra barco ou a palavra amor.
Limpo palavras.
A palavra búzio, a palavra lua, a palavra palavra.
Recolho-as à noite, trato delas durante o dia.
A palavra fogão cozinha o meu jantar.
A palavra brisa refresca-me.
A palavra solidão faz-me companhia.
Alvaro de Magalhães
(retirado do blogue Porosidade Etérea)
Lena Almeida
DRUMS - TAMBORES
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