sábado, janeiro 09, 2010
terça-feira, janeiro 05, 2010
Recordar é viver...
Vamos recordar...
A TUNASAS voltou a cantar as JANEIRAS
domingo, janeiro 03, 2010
domingo, dezembro 27, 2009
Memórias...

Bento do Sobrado
No horizonte já pintado de cores quentes, o sol anuncia que o dia vai ser de canícula intensa. No prado a erva rasteira, brilha como diamantes num jogo de gotículas de orvalho e raios solares.Um forte odor a feno fresco, perfuma a manhã ainda em principio, mas já com vida e movimento.
Sentado no pouco que resta de um tronco de oliveira, Bento do Sobrado olha o horizonte largo e pensa na sua vida já longa, mas ainda de vigor e muitos afazeres.
Afaga as suas brancas barbas e deixa-se envolver nas suas recordações, tão nítidas como um filme a passar diante dos seus olhos, azuis como o céu sem nuvens.
Olha as suas terras, hoje de pastorícia, ontem de sementeiras. Ao longe vê o seu moinho já acusando algumas necessidades urgentes; a dor da perda instala-se no seu peito magro.Recorda a sua juventude, o seu principio de vida muito árdua, mas compensada com o amor da sua companheira e dos filhos que não tardaram em chegar ao seu pequeno lar de algumas faltas.
Assiste sempre ao deslumbramento do nascer do sol, e na colina a norte avista o seu moinho há muito parado, não por falta de vento mas sim por falta de vida própria.
O grão de milho ou de trigo já não passa nas suas mós de pedra por ele picadas.As velas ainda lá estão, grandes e alvas a brilhar ao sol ainda curto. O homem abraça o velho e rilhado tronco do que antes foi uma frondosa e produtiva oliveira e deixa-se carinhosamente envolver nas suas recordações de trabalhador rural e moleiro dedicado, sábio na sua arte, mas a sua vida mudou de rumo. Na sua cabeça o seu sonho agita-se e a pouco e pouco toma a forma de uma oportunidade que não pode deixar passar sem a desenvolver. Sim, é possível. Ele está desponível para avançar de peito aberto, confiante e dedicado. Mostrar às crianças das cidades as complexas técnicas do seu moinho. Os seus lábios rasgam-se num sorriso de esperança e o seu orgulho de moleiro cresce como quando era ainda um jovem com força para desbravar o mundo.
Zília
Sentado no pouco que resta de um tronco de oliveira, Bento do Sobrado olha o horizonte largo e pensa na sua vida já longa, mas ainda de vigor e muitos afazeres.
Afaga as suas brancas barbas e deixa-se envolver nas suas recordações, tão nítidas como um filme a passar diante dos seus olhos, azuis como o céu sem nuvens.
Olha as suas terras, hoje de pastorícia, ontem de sementeiras. Ao longe vê o seu moinho já acusando algumas necessidades urgentes; a dor da perda instala-se no seu peito magro.Recorda a sua juventude, o seu principio de vida muito árdua, mas compensada com o amor da sua companheira e dos filhos que não tardaram em chegar ao seu pequeno lar de algumas faltas.
Assiste sempre ao deslumbramento do nascer do sol, e na colina a norte avista o seu moinho há muito parado, não por falta de vento mas sim por falta de vida própria.
O grão de milho ou de trigo já não passa nas suas mós de pedra por ele picadas.As velas ainda lá estão, grandes e alvas a brilhar ao sol ainda curto. O homem abraça o velho e rilhado tronco do que antes foi uma frondosa e produtiva oliveira e deixa-se carinhosamente envolver nas suas recordações de trabalhador rural e moleiro dedicado, sábio na sua arte, mas a sua vida mudou de rumo. Na sua cabeça o seu sonho agita-se e a pouco e pouco toma a forma de uma oportunidade que não pode deixar passar sem a desenvolver. Sim, é possível. Ele está desponível para avançar de peito aberto, confiante e dedicado. Mostrar às crianças das cidades as complexas técnicas do seu moinho. Os seus lábios rasgam-se num sorriso de esperança e o seu orgulho de moleiro cresce como quando era ainda um jovem com força para desbravar o mundo.
Zília
segunda-feira, dezembro 21, 2009
terça-feira, dezembro 15, 2009
sábado, dezembro 12, 2009
Operetinha Quatro Estações
(instantâneos no camarim)


Votou a Primavera.
Os pássaros regozijam-se, saudando-a em alegre canto [...]
O Verão
O homem, a árvore e a ovelha estão exaustos
sob o sol do meio-dia [...]
O Outono
Os camponeses celebram o tempo feliz
da colheita com danças e canções [...]
O Inverno
Tremendo, enregelados no meio da neve,
respiram o violento vento frio [...]
Os camponeses celebram o tempo feliz
da colheita com danças e canções [...]
O Inverno
Tremendo, enregelados no meio da neve,
respiram o violento vento frio [...]
Fotografia/Teresinha - Excerto dos Sonetos/Autor Anónimo
(clique nas imagens para ver)
domingo, dezembro 06, 2009
EXPOSIÇÃO ALVALADE NO TEMPO - As fotos
quarta-feira, dezembro 02, 2009
OPERETINHA EM QUATRO ESTAÇÕES

(clique na imagem sff)
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