segunda-feira, fevereiro 08, 2010

Aldeia

Nove casas
duas ruas
um largo
ao meio do largo
um poço de água fria.

Tudo isto tão parado
e o céu tão baixo
que quando alguém grita para longe
um nome familiar
se assustam os pombos bravos
e acordam ecos no descampado.

"O poeta tem olhos de água para reflectirem todas as cores que há no mundo"
Manuel da Fonseca

4 comentários:

O céu da Céu disse...

Conheço esse lugar...onde?
Seria quando no natal de 2008 andámos pelas freguesias de Santiago? Linda casinha.

lami disse...

Parece-me Vale de Égua, mas não sei bem...

"...o poeta tem olhos de água..."

e digo eu
... o poeta tem olhos límpidos, transparentes onde a luz do nosso Alentejo é branca como as casas e verde como os montados....

Carolina disse...

Concordo com vocêS.
E a música que se ouve, repararam como é bonita!
Do que se trata?
Fico curiosa.
;)

Jelicopedres disse...

Olá meninas: Céu, Lami e Carolina.
É isso mesmo, Vale D`Água!
Lembro-me que tiraste lá imensas fotos também, Céu.
A música tem o nome de,
"Pássaros e Música", não sei quem toca, o Gil é que a pôs no modelo há já imenso tempo.
Também acho linda por isso a escolhi.
Ainda bem que gostaram.
Beijinhos para vós.
Teresinha^_^)