Asas paradas, (obrigatóriamente) em frente ao espelho sem conseguirem arredar pé...
*O Zéfiro e a chuva
Se buscas remédio no sopro do vento
Sabe que em suas baforadas há perfume e almíscar.
Vêm a ti carregadas de aromas como mensageiros
Com saudações da amada.
O ar prova os trajes das nuvens,
escolhe um manto negro.
Uma nuvem carregada de chuva faz sinais
ao jardim saudando-o.
E logo chora enquanto as flores riem.
A terra dá pressa à nuvem.
para que lhe acabe o manto.
E a nuvem com uma das mãos tece
os fios da chuva.
Enquanto com a outra borda flores de enfeitar.
O braseiro foi para nós esta noite bálsamo
Quando debaixo da sombra nos picavam os escorpiões do frio.
Sabe que em suas baforadas há perfume e almíscar.
Vêm a ti carregadas de aromas como mensageiros
Com saudações da amada.
O ar prova os trajes das nuvens,
escolhe um manto negro.
Uma nuvem carregada de chuva faz sinais
ao jardim saudando-o.
E logo chora enquanto as flores riem.
A terra dá pressa à nuvem.
para que lhe acabe o manto.
E a nuvem com uma das mãos tece
os fios da chuva.
Enquanto com a outra borda flores de enfeitar.
O braseiro foi para nós esta noite bálsamo
Quando debaixo da sombra nos picavam os escorpiões do frio.
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Ibne Sara, poeta de Santarém, Séc. XII - in Portugal na Espanha árabe de António Borges Coelho
Ibne Sara, poeta de Santarém, Séc. XII - in Portugal na Espanha árabe de António Borges Coelho
postagem e fotografia/teresinha