terça-feira, fevereiro 22, 2011
A Paula no "Preço Certo"
quinta-feira, fevereiro 17, 2011
Se
Se és capaz de manter a tua calma quando
Todo o mundo ao teu redor já a perdeu e te culpa;
De crer em ti quando estão todos duvidando,
E para esses no entanto achar uma desculpa;
Se és capaz de esperar sem te desesperares,
Ou, sendo odiado, não mentir ao mentiroso,
Se és capaz de pensar - sem que a isso só te atires;
Se encontrando a desgraça e o triunfo conseguires
Tratar da mesma forma a esses dois impostores;
Se és capaz de sofrer a dor de ver mudadas
Em armadilhas as verdades que disseste,
E as coisas, por que deste a vida, estralhaçadas,
E refazê-las com o bem pouco que te reste;
Se és capaz de arriscar numa única parada
Tudo quanto ganhaste em toda a tua vida,
E perder, e ao perder, sem nunca dizer nada,
Resignado, tornar ao ponto de partida;
De forçar, coração, nervos, músculos, tudo
A dar seja o que for que neles ainda existe,
E a persistir assim, quando, exaustos, contudo
Resta a vontade em ti que ainda ordena: "Persiste"
Se és capaz de, entre a plebe, não te corromperes
E, entre reis, não perder a naturalidade,
E de amigos, quer bons, quer maus, te defenderes
Se a todos podes ser de alguma utilidade,
E se és capaz de dar, segundo por segundo,
Ao mínimo fatal todo o valor e brilho,
Tua é a terra com tudo o que existe no mundo
E o que mais - tu serás um homem, ó meu filho!
Todo o mundo ao teu redor já a perdeu e te culpa;
De crer em ti quando estão todos duvidando,
E para esses no entanto achar uma desculpa;
Se és capaz de esperar sem te desesperares,
Ou, sendo odiado, não mentir ao mentiroso,
Se és capaz de pensar - sem que a isso só te atires;
Se encontrando a desgraça e o triunfo conseguires
Tratar da mesma forma a esses dois impostores;
Se és capaz de sofrer a dor de ver mudadas
Em armadilhas as verdades que disseste,
E as coisas, por que deste a vida, estralhaçadas,
E refazê-las com o bem pouco que te reste;
Se és capaz de arriscar numa única parada
Tudo quanto ganhaste em toda a tua vida,
E perder, e ao perder, sem nunca dizer nada,
Resignado, tornar ao ponto de partida;
De forçar, coração, nervos, músculos, tudo
A dar seja o que for que neles ainda existe,
E a persistir assim, quando, exaustos, contudo
Resta a vontade em ti que ainda ordena: "Persiste"
Se és capaz de, entre a plebe, não te corromperes
E, entre reis, não perder a naturalidade,
E de amigos, quer bons, quer maus, te defenderes
Se a todos podes ser de alguma utilidade,
E se és capaz de dar, segundo por segundo,
Ao mínimo fatal todo o valor e brilho,
Tua é a terra com tudo o que existe no mundo
E o que mais - tu serás um homem, ó meu filho!
Rudyard Kipling - Tradução de Guilherme de Almeida
Publicado p/ Teresinha
terça-feira, fevereiro 08, 2011
Crónicas, Prosa e Poesia
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Realizou-se hoje mais um "Canto das Letras" (tema livre), na Biblioteca Municipal Manuel José do "Tojal" - Vila Nova de Santo André. Foram lidas duas Crónicas de Miguel Esteves Cardoso, por Helena Almeida e Arlete Alves, respectivamente. De Gabriel García Márquez, um pequeno excerto do livro, "Cem Anos de Solidão". Um poema, "Se", de Rudyard Kipling, por Teresinha Amoroso. Poesia de Sandra Costa, "Sob a Luz do Mar", por Antónia Salgado e Graça Teixeira. A Catarina Figueiredo leu algumas frases de composições escritas por crianças de oito anos, acerca das avós, entre as quais: " As avós não têm nada que fazer, é só estarem ali..."Brilhante!!!... Para terminar, a Isabel Figueiredo, leu um poema intitulado, "Poesia" , de Manuel da Fonseca. Comemora-se este ano, (2011) o centenário do seu nascimento.
Foi uma sessão bem preenchida, em que todos os presentes foram "obrigados" a participar com alegria, lendo e discutindo os autores e suas características literárias.
Postagem e Fotografia/Teresinha
quarta-feira, fevereiro 02, 2011
A TUNASAS no Centro de Dia "O MOINHO"
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